sábado, 13 de agosto de 2011

Nasa capta imagem impressionante de Erupção Solar

Estima-se que existam atualmente 1.500 vulcões ativos no mundo. Esse dado apesar de expressivo não é impactante para ninguém, afinal, que vulcões entram em erupção todos já sabem. Mas na última terça, 7 de Junho, a Nasa registrou o momento exato da ocorrência de uma erupção solar. Isso mesmo, a imagem pode parecer impressionante, mas essas explosões ocorrem com frequência no nosso sistema.



Esse fenômeno acontece na superfície do sol e é causado por uma mudança repentina no seu campo magnético. A atividade pode causar altos níveis de radiação no espaço, e até atingir a terra. Mas neste caso específico, a erupção foi de médio porte e não provocou nenhum impacto significativo sobre o nosso planeta.
A Nasa informou ainda que essa explosão criou uma grande nuvem, chegando quase acobrir a metade da superficie do sol. Segundo o Serviço Nacional de Meterologia dos Estados Unidos, as consequências da erupção foram leves e em poucos dias os satélites e redes de energia voltaram ao seu normal.
Em fevereiro de 2011 o mundo constatou a maior erupção solar dos últimos 4 anos. A explosão interrompeu as transmissões de rádio na China e ainda danificou alguns satélites eredes de energia.

Biólogos Russos retratam fundo do Mar

As belezas do fundo do mar se tornaram ainda mais nítidas. O biólogo marinho russoAlexander Semenov se juntou a colegas por dois anos para registrar em foto a vida na congelada Estação Biológica do Mar Branco, no noroeste da Rússia.

A região permanece sob neve durante seis meses ao longo do ano e para realizar seu projeto, Semenov teve de enfrentar águas com temperaturas entre 2 e 30 graus negativos. Como prêmio, registrou o que pode ser visto em pouquíssimos pontos do planeta.

As imagens captadas em condições tão adversas foram publicadas em livro em processo de tradução para o inglês. Enquanto a obra não chega do lado de cá do mundo, você confere algumas das belas imagens feitas pelos pesquisadores.











Fonte: GreenStyle

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Fotos da Semana II

Raia-jamanta (Manta birostris) de quatro metros de comprimento é fotografada durante mergulho no litoral das Maldivas


Mergulhador fotografa raia-jamanta encontrada no litoral das Maldivas


Mergulhador encontra tubarão-baleia de seis metros de comprimento na baía Hanifaru, nas Maldivas


Todos os anos, centenas de tubarões-baleias e raias se reúnem entre julho e agosto para se alimentar de plâncton


Tubarão-baleia é visto por mergulhadores no litoral das Maldivas

Fotos de David Loh/Reuters

Fotógrafo registra maior caverna do mundo no Vietnã

Usado como esconderijo na guerra, local foi redescoberto por exploradores em 2009.


O fotógrafo britânico Carsten Peter fez registros inéditos das profundezas da caverna Hang Son Doong, no Vietnã, a maior do mundo. A passagem subterrânea é tão grande que seu fim ainda não foi encontrado.

Hang Son Doong é parte de uma galeria de 150 cavernas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang, a cerca de 500 quilômetros da capital, Hanoi.


Caverna já havia sido usada como esconderijo contra os bombardeios americanos durante a Guerra do Vietnã (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters )
Caverna já havia sido usada como esconderijo contra os bombardeios americanos durante a Guerra do Vietnã (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters)


Peter acompanhou uma equipe da Associação Britânica de Pesquisa de Cavernas, que descobriu a entrada do local em 2009. A caverna já havia sido usada como esconderijo contra os bombardeios americanos durante a Guerra do Vietnã.

As novas expedições mostram que o espaço tem pelo menos 4,5 quilômetros e chega a 140 metros de altura em algumas partes.





Hang Son Doong é parte de uma galeria de 150 cavernas no Parque Nacional Phong Nha-Ke Bang (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters)


Por causa da descoberta, a passagem subterrânea vietnamita passou a ser considerada a maior do mundo, ultrapassando a Caverna do Veado, na ilha de Bornéu, que t


em 1,6 quilômetro de comprimento e 91 metros de altura.

Peter, que é explorador há 35 anos, descobriu até mesmo uma floresta escondida dentro da caverna.

'Visitei tantas cavernas que perdi a conta, mas esta é certamente uma das mais únicas e incomuns que já vi', disse o fotógrafo.


Durante as expedições, as equipes encontraram estalagmites de mais de 70 metros de altura dentro de Hang Son Doong (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters)

Durante as expedições, as equipes encontraram estalagmites de mais de 70 metros de altura dentro de Hang Son Doong (Foto: Carsten Peter/ National Geographic Stock / Caters)


Lua cheia e chuva (de meteoros) nesta sexta

Tem programa para esta sexta feira? Eu tenho, depois eu conto, mas se quiser uma sugestão, que tal sair de casa e passar a noite olhando o céu?

Esta sexta, 12 de agosto, marca o máximo da chuva de meteoros Perseidas. Essa chuva é associada ao cometa Swift-Tuttle que orbita o Sol com período de 133 anos. A coisa fuciona assim, quando um cometa (qualquer cometa) atravessa o espaço, vai se desintegrando, soltando pedaços pelo seu caminho. A grande maioria desses pedaços não passa de partículas de poeira, mas alguns pedacinhos um pouco maiores também compõem essa trilha de destroços. Quando a Terra intercepta essa trilha, os destroços largados para trás pelo cometa são capturados e adentram a atmosfera terrestre em alta velocidade.
Nessa captura em alta velocidade, as partículas se aquecem com o atrito com o ar e queimam deixando um rastro luminoso no céu. Popularmente, os meteoros são chamados de “estrelas cadentes”.

Essa chuva é especial por ser uma das mais antigas observadas pelo ser humano. Existem relatos feitos há mais de dois mil anos! As partículas que a Terra já começou a interceptar se soltaram do cometa há mais de mil anos. Ela não é das mais intensas, a taxa horária está estimada em 20 – 30 meteoros apenas, mas esse ano a sua observação será prejudicada.

A Lua estará cheia neste sábado, de modo que o seu brilho vai ofuscar os meteoros mais fracos, que são a maioria. Outro agravante é que o radiante desta chuva, ou seja o ponto no céu de onde todos os meteoros parecem surgir, estará abaixo do horizonte para nós do hemisfério sul. Esse radiante está na constelação de Perseu, daí seu nome.

Ainda assim, se o tempo permitir é um programa bacana. Basta sair de noite e mirar para o Norte e esperar que algum meteoro brilhante cruze o céu. Uma dica para prevenir torcicolo é fazer isso com uma cadeira de praia, ou reclinável.

Tá, meu programa nem é tão interessante assim. Vou para a faculdade ¬¬

Fonte: G1.globo.com

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Viagem ao centro da célula

Planetário inflável é adaptado para simular uma viagem em 3D pelo interior celular, com direito a visitas ao citoplasma, núcleo e organelas. A ferramenta já faz parte do cotidiano escolar de Ribeirão Preto.
Viagem ao centro da célula

Alunos assistem ao filme sobre o universo celular, deitados, no interior do Celularium. Antes da exibição, há uma conversa introdutória com um mediador. (Foto: Assessoria de Imprensa do Hemocentro)

Um planetário inflável de 22m² imerge alunos e professores no universo da célulaanimal. O filme, exibido em 360° no seu interior, simula uma viagem em três dimensões pelos componentes celulares.

Concebida pela Casa da Ciência da Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto, a exibição mergulha o viajante por um dos canais seletivos da membrana até o citoplasma. Dali, ele passa por organelas, pelo núcleo celular e pode até participar dacaptura de partículas extracelulares pelo lisossomo.

Inaugurado na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em 2010, o Celularium – em alusão ao tradicional Planetarium – já é parte do cotidiano escolar de Ribeirão Preto e vem auxiliando alunos da região no aprendizado sobre o funcionamento e a dinâmicada célula.

“Nos livros didáticos, os alunos veem a célula como algo chapado, bidimensional. O vídeo faz a criança enxergá-la de forma dinâmica e em movimento, oferecendo outra perspectiva“, diz Vinicius Moreno Godói, um dos coordenadores do projeto.

Veja trecho do vídeo que é projetado na cúpula do Celularium


O planetário itinerante atende sob demanda o ensino fundamental e médio em escolas de Ribeirão Preto e região. “Há um projeto para atender toda a rede do Hemocentro, que consiste em 180 cidades do interior do Estado de São Paulo”, afirma Godói. A ideia é levar a esses locais, além do Celularium, o projeto Doador do Futuro, um trabalho educativo do Hemocentro sobre a doação de sangue.

Almofadas e células de verdade

Colocar a cúpula em pé é a primeira etapa para a exibição do Celularium. “O planetário fica cheio em 12 minutos e o material é que nem macacão de piloto de Fórmula 1, infla e não pega fogo”, brinca Godói.
Após a exibição do filme no Celularium, alunos observam células de verdade em microscópios. (Foto: Assessoria de Imprensa do Hemocentro)

Depois de cheio, o espaço interno comporta um grupo de até 40 pessoas por vez. Elas são convidadas a relaxar sobre as almofadas e desfrutar do passeio celular. Dois mediadores apresentam o vídeo. Ao final de 17 minutos de projeção, o grupo é direcionado a uma atividade complementar, na qual observam células de verdade em microscópios.

O filme exibido é uma animação gráfica computadorizada, elaborada pela Animalux, empresa incubada no Hemocentro. “A Animalux contribuiu com a parte técnica, enquanto os pesquisadores da fundação orientaram sobre o conteúdo científico do vídeo”, explica Godói.

A cúpula inflável e o projetor, de tecnologia fulldome digital, já pertenciam aoHemocentro desde 2007, mas tiveram sua primeira aparição em público somente em 2009, numa exibição piloto.

Com apoio do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Terapia Celular, o Hemocentro conseguiu produzir um filme mais longo para a Semana Nacional no ano passado. A célula foi escolhida como tema tanto por estar presente no currículo escolar quanto por ser objeto de estudo do Centro de Terapia Celular do Hemocentro, que tem foco em pesquisas com células-tronco.

Fonte: Ciência Hoje On-line

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Fotos da Semana

Fotos de David Doubilet


Nem preciso falar nada, né?!
Essas fotos foram retiradas do site da National Geographic Brasil.
As fotos foram tiradas na Grande Barreira de Corais da Austrália, um paraíso que corre perigo.
Veja a matéria completa clicando aqui.

Este peixinho está entre os vários milhares de espécies do recife.
Cheilinus undulates

Largas faixas de coral, visíveis ao largo da costa leste da Austrália, assinalam o limite entre a plataforma continental e as águas mais profundas.
Peixes-cardeal reluzem contra uma gorgônia em um recife. A cor vívida deste coral mole dá a impressão de que ele é tóxico para as criaturas tentadas a mordiscar sua ramagem.
Rhabdamia gracilis (peixes); Subergorgia sp. (coral)

Peixinhos verde-azulados se refugiam em um aglomerado de coral duro no Great Detached Reef. Peixes maiores passam por cima.
Um pepino-do-mar de 0,5 metro lança milhares de ovos na corrente. Este parente da estrela-do-mar - dotado de papilas sensoriais protuberantes - se reproduz em massa.
Holothuria fuscopunctata

A cada ano, após uma ou duas noites de lua cheia, corais pétreos, como o Acropora millepora, liberam pacotes de ovos e esperma em uma orgia de reprodução em massa. Os ovos fertilizados, depois de se acomodar, dão origem a outras colônias.


Atraído pelo cheiro, um tubarão-tigre de 3 metros aproxima-se da borda do recife para se banquetear com a carne de um cachalote morto. As migalhas de alimento que ele deixa cair servem de nutrição aos moradores menores do recife.
Galeocerdo cuvier


O sorriso arreganhado de um peixe-papagaio-de-seis-linhas revela dentes usados para raspar as algas nas rochas. Embora às vezes prejudicial aos corais, sem a atividade desses peixes a proliferação das algas aos poucos sufocaria o recife.
Scarus frenatus

Planta carnívora é flagrada comendo pássaro na Grã-Bretanha

Segundo proprietário de viveiro, fenômeno é raríssimo e só teria sido registrado antes na Alemanha.
A planta no momento do "ataque" ao pássaro em Somerset,
no sudoeste da Inglaterra. (Foto: BBC)
Uma planta carnívora foi flagrada comendo um pássaro em um viveiro em Somerset, no sudoeste da Inglaterra. Nigel Hewitt-Cooper, responsável pelo viveiro, estava inspecionando o jardim tropical quando descobriu que uma de suas plantas carnívoras havia aprisionado um pássaro.

Acredita-se que esta seja segunda vez que se registrou uma planta carnívora comendo um pássaro em qualquer parte do mundo. A outra ocasião em que tal fenômeno teria sido registrado foi na Alemanha há alguns anos, contou Hewitt-Cooper.

"Eu tenho um amigo que estudou essas plantas a fundo e ele nunca encontrou evidências de nenhum deles ter capturado as aves", disse.

"As maiores frequentemente pegam sapos, lagartos e camundongos e as maiores de todas já foram vistas com ratos dentro delas, mas encontrar um pássaro dentro de uma delas é bastante incomum", afirmou.

A planta carnívora do viveiro de Somerset é natural do Sudeste Asiático. Ela atrai insetos e os aprisiona por meio de uma poça de líquido que usa, em seguida, para digerir suas presas.

Cooper-Hewitt disse acreditar que a ave tenha sido atraída por insetos presos pela planta. "Ela deve ter se inclinado para puxar um inseto que estava flutuando dentro do líquido da plant, escorregou e não conseguiu mais sair."



Fonte: G1.Globo.com

domingo, 7 de agosto de 2011

Foto mostra roedores criados com espermatozoides de células-tronco

Estudo foi feito por equipe da Universidade de Kyoto.
Método poderá ser usado, no futuro, para combater a infertilidade humana.


As crias de camundongos geradas em laboratório podem ser o primeiro passo para a aplicação do método em humanos, acreditam os cientistas japoneses. (Foto: Michinori Saito / Universidade de Kyoto / Reuters / Divulgação)
As crias de camundongos geradas em laboratório podem ser o primeiro passo para a aplicação do método em humanos, acreditam os cientistas japoneses. (Foto: Michinori Saito / Universidade de Kyoto / Reuters)


Uma equipe da Universidade de Kyoto, no Japão, conseguiu obter camundongos usando espermatozoides gerados a partir de células-tronco embrionárias (veja na íntegra no final deste post). A imagem - divulgada nesta sexta-feira (5) pela agência de notícias Reuters - mostra as crias quando eram recém-nascidas, em novembro de 2010.

O método consiste em transformar as células-tronco embrionárias em estruturas que antecedem os espermatozoides conhecidas como "células germinativas primordiais". Essas novas células foram transplantadas em camundongos infertéis. O tratamento permitiu que esses animais - antes incapazes de gerar descendentes - pudessem produzir espermatozoides saudáveis. A prova foi a geração das crias mostradas na foto.

Segundo os cientistas japoneses, o método poderá, no futuro, ser empregado para combater a infertilidade em humanos.

Cientistas produzem espermatozoide em laboratório com células-tronco

Pesquisa abre novas possibilidades à pesquisa sobre infertilidade humana.
Células geraram camundongos que se tornaram adultos saudáveis.

Pesquisadores anunciaram a descoberta de uma maneira de produzir espermatozoides por meio de células-tronco embrionárias em laboratório. A pesquisa publicada nesta quinta-feira (4) na revista científica Cell abre novas possibilidades às pesquisas sobre infertilidade humana.
Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Kyoto conseguiu transformar células-tronco embrionárias de camundongos em células precursoras de espermatozoides, chamadas de "células germinativas primordiais". Depois, elas foram transformadas em espermatozoides saudáveis.

As células foram transplantadas e produziram espermatozoides em camundongos infertéis, que foram então capazes de fecundar um óvulo. Em seguida, a fecundação gerou filhotes que se tornaram adultos saudáveis.

“Investigações contínuas que apontem para uma constituição in vitro dessas células, incluindo a indução da fêmea e seus descendentes, serão cruciais para entender melhor as células embrionárias em geral, assim como para o avanço da medicina e tecnologia reprodutivas”, dizem os pesquisadores em nota.



Fonte: G1.globo.com

Crânio de 33 mil anos seria de cão primitivo domesticado, diz estudo

Restos encontrados na Sibéria trazem evidências de uma das formas mais primitivas de domesticação.


Crânio de 33mil anos foi achado em região
de montanhas na Sibéria. (Foto: BBC)


Os restos da espécie, encontrada nas montanhas Altai, no entanto, levantam dúvidas sobre a lealdade do homem primitivo em relação a seu "melhor amigo" à 
medida em que as condições de vida ficaram mais duras.O crânio de um canino, de 33 mil anos, encontrado bem preservado em uma caverna em uma região montanhosa da Sibéria (Rússia), traz evidências de uma das formas mais primitivas de domesticação já encontradas, segundo aponta um estudo.


A descoberta foi realizada por uma equipe internacional de arqueólogos, liderada por cientistas russos. O estudo foi publicado na revista Plos One.
O crânio, que pertence a um período pouco anterior ao apogeu da última era glacial, é diferente daqueles dos cães e lobos de hoje em dia.

Lobos selvagens


Embora os restos sejam similares em tamanho aos cães da Groenlândia de mil anos atrás, que foram totalmente domesticados, os grandes dentes se assemelham aos dos lobos europeus selvagens de 31 mil anos atrás.


Isto é indício de um cão em seus primeiros estágios de domesticação, segundo afirma a bióloga evolucionária Susan Crockford, uma das autoras do estudo.


"Os lobos não foram domesticados deliberadamente, o processo de transformar um lobo em um cão foi natural", afirma a cientista, que trabalha no instituto Pacific Identifications, no Canadá.

Para que isto ocorresse, segundo ela, era necessária a existência de populações humanas primitivas e sedentárias. "Nessa época, as pessoas estavam caçando animais em grande escala e deixando grandes pilhas de ossos para trás, e isso estava atraindo os lobos", diz.

Características juvenis
O mais curioso é que os lobos menos temerosos tendiam a ter características mais juvenis, com focinhos mais curtos e largos e dentes mais numerosos, traços que, ao passar das gerações, acabaram definindo o cão domesticado.

Esses cães primitivos teriam sido úteis às pessoas para a limpeza de sobras e para afastar predadores como ursos, mas depois da era glacial, nos últimos 10 mil anos, eles tornaram-se integrantes fundamentais da "equipe", segundo afirma o arqueólogo da Universidade de Oxford Thomas Higham, co-autor da pesquisa.

"Quanto você tem cães de caça, de repente isto é algo que muda a situação. Caçadores com cães são muito melhores que caçadores sós", disse ele à BBC.

De maneira intrigante, no entanto, este cão siberiano bastante primitivo parece ter atingido um "beco sem saída" evolucionário. Enquanto as pessoas continuaram ocupando as montanhas Altai durante os períodos mais duros da última era glacial, elas parecem tê-lo feitos sem os seus cães, talvez quando a comida tornou-se escassa.

"O que a era glacial fez foi fazer com que as pessoas se movessem mais", disse Crockford. Com isto, segundo ela, o processo de domesticação foi suspenso, colocando os lobos e os humanos de volta a uma competição por cerca de 20 mil anos.

Por sua vez, o samoieda - o cão moderno mais próximo da espécie primitiva, criado para pastorear e guardar renas - parece ter retomado o caminho deixado por seu predecessor.


Fonte: BBC