sábado, 24 de setembro de 2011

Artista cria 'Jesus sarado' para aproximar jovens da religião

Olá, pessoas.

Já devem ter percebido que o post não tem muito a ver com tudo que já foi colocado aqui, porém achei interessante divulgar estas fotos que são muito legais.
Algumas são bem fortes, como a aplicação da droga...
Fica a dica =)

*As fotos estão no final do post


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Jesus Cristo, herói do século 21. A reinvenção de quem, para os cristãos, é o filho de Deus gerou um fenômeno artístico nos Estados Unidos.

Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor, o Cristo chegou inclusive à capa do jornal The New York Times. "Um Chuck Norris de sandálias", assim definiu-o a publicação.

O autor dos desenhos, o artista Stephen Sawyer, 58, criou o projeto Art4God para tentar aproximar os jovens da religião.

"Todos somos evangelistas de alguma coisa", disse Sawyer à BBC. "Sou o pregador do homem que viveu há 2 mil anos e continua sendo meu herói."

O artista sustenta que a imagem de Jesus masculino e forte vem da Bíblia.

"Dificilmente poderiam ter narrado cenas como o ataque de Jesus aos mercadores do templo se o protagonista da história fosse um fracote", defende Sawyer.

"Era um carpinteiro da classe trabalhadora. Com certeza o seu corpo era forte e musculoso, porque essa era a sua ferramenta de trabalho."

Através de livros, revistas e blogs, o desenhista, que vive em Kentucky, tem viajado os Estados Unidos alimentando o seu movimento.

Apesar do sucesso, as imagens foram questionadas por grupos de conservadores, para quem destacar o físico de Jesus relega o seu aspecto espiritual.

"Fico feliz que se crie um movimento em torno disto. A ideia é deixar de lado nossos prejuízos e aceitar as crenças de todos a partir da tolerância", responde o autor.

"Não sei como Cristo era visto há 2 mil anos, nem me importa. Quero criar uma iconografia que seja relevante para hoje."

Clique nas imagens para ampliar:

Um artista está promovendo a imagem de um Cristo musculoso para renovar a ideia que a atual geração faz de Jesus. (Imagens: Stephen Sawyer / Art4God).

Com peitoral marcado, braços musculosos e atitude de vencedor, este Jesus mostra uma tatuagem, prática que já existia na Antiguidade para identificar párias.

Nesta cena, o braço de Cristo e de um viciado em drogas é um só. 'É uma forma de explicar que Jesus vive dentro de você', afirma o autor, Stephen Sawyer.

Em ‘Bonecas Quebradas’, Sawyer aborda outro problema social – o abuso infantil – a partir de uma perspectiva religiosa.

Para o artista americano autor das obras, dificilmente Jesus poderia ter alcançado tantos feitos ‘se fosse um fracote’.

‘Amante da minha alma’ foi criado a partir das histórias de mulheres que dizem bailar com Jesus em sonhos. A menina da imagem é a filha caçula do autor.

‘Não sei como Cristo era visto há 2 mil anos, nem me importa. Quero criar uma iconografia que seja relevante para hoje’, afirma Sawyer.
‘Cristo se afasta para rezar’ pretende mostrar que é possível ser um seguidor de Jesus em qualquer parte.

‘Ficamos tão presos às tradições que continuamos repetindo fórmulas, palavras antigas e frases feitas, como se estivéssemos em outro século’, acredita o desenhista.
Fonte: BBC

Comercial NatGeo Wild 2011

Muito lindo o vídeo =)


10 anos Biologia na Fatea

Após o evento desta terça – feira (dia 06 de Setembro) o curso de Biologia da FATEA lança sua nova marca.

Além do logotipo anterior já anunciado aqui agora temos a logomarca comemorativa dos 10 anos do curso, que após seu lançamento oficial estará disponível aqui no site da BIOLOGIA - FATEA

Clique nos links a seguir e confira NOVA LOGOMARCA e o logo comemorativo BIOLOGIA 10 ANOS
Nós somos biólogos, e a nossa área de atuação é simplesmente … a BIOSFERA!!!
( Profª Ivanéa Vasques )

É ou não é rio?


Geólogos divulgam carta aberta em que criticam e colocam em dúvida as conclusões de recente pesquisa brasileira que aponta a descoberta de um rio subterrâneo debaixo do Amazonas.

Por: Sofia Moutinho
Pesquisadores brasileiros divulgam indícios da existência de um ‘rio’ 4 mil metros abaixo do rio Amazonas, mas geólogos da Febrageo criticam a pesquisa e a terminologia escolhida para o fluxo de água. (foto: Flickr/ Spuneker – CC BY 2.0)


"Descoberto rio subterrâneo de 6 mil km debaixo do rio Amazonas”. Ao se deparar com essa notícia, muita gente logo imaginou um caudaloso fluxo de água correndo por um túnel abaixo da terra. No entanto, o suposto rio, anunciado por pesquisadores brasileiros do Observatório Nacional, nada tem a ver com essa imagem.

Não é à toa que o estudo tem causado rebuliço no meio científico, levando um grupo de pesquisadores da Federação Brasileira de Geólogos (Febrageo) a elaborar uma carta aberta à sociedade criticando as conclusões do trabalho e o uso do termo ‘rio’.

O ‘rio’ subterrâneo, batizado de Hamza em homenagem a um dos seus descobridores, o geólogo Valiya Hamza, foi anunciado no final de agosto no 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, chamando a atenção da mídia internacional e conquistando até um verbete na Wikipédia

Hamza e sua orientanda de doutorado Elizabeth Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas, analisaram dados de temperatura da água e das rochas de 241 poços de petróleo desativados perfurados pela Petrobrás na região amazônica e encontraram indícios de que existe um fluxo de água subterrâneo, de 6 mil km de extensão e até 400 km de largura, que corre por entre os sedimentos rochosos a 4 mil metros de profundidade.

Segundo os pesquisadores, o ‘rio’, formado pela infiltração da água da chuva e de outros rios, teria início no Acre e seguiria do oeste para o leste, passando pelas bacias dos rios Solimões, Marajó e Amazonas, até alcançar o mar.

No entanto, geólogos dizem que, mesmo que exista esse fluxo de água, ele não poderia ser chamado de rio, pois se move por dentro de uma camada permeável de rochas, como o calcário e o arenito.

De acordo com o geólogo José Luiz Galvão de Mendonça do Centro Universitário de Araraquara (Uniara) – autor do artigo ‘Rios subterrâneos: mito ou realidade’ publicado na revista CH –, o fluxo de água descrito se assemelha mais a uma esponja molhada do que a um rio.

“Tratar essa água como um rio está errado”, afirma. “Um rio subterrâneo é um conceito popular; na verdade, o que foi descoberto foi um aquífero, rochas porosas que retêm água.”

Hamza conta que foi difícil definir a descoberta, mas que não seria possível chamá-la de aquífero porque o fluxo de água encontrado não fica reservado, mas segue curso e deságua do mar.

“Encontramos movimento de água que corre em área muito extensa e achamos que o melhor seria chamar de rio”, diz.

Esquema divulgado pelos autores da pesquisa mostra o ‘rio subterrâneo’ debaixo do Amazonas. (fonte: Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional)

Passos de formiga
O estudo de Hamza indica que o fluxo de água subterrâneo é lento, com uma velocidade de 10 a 100 metros por ano, bem menor que a do rio Amazonas, que avança cerca de dois metros por segundo. Mas, de acordo com o pesquisador, isso não é motivo para não chamá-lo de rio.

“Não há definição na ciência para a velocidade mínima ou máxima de um rio”, diz. “Inclusive, no Brasil, existem rios com velocidade inferior a que encontramos, como o Rio do Sono, no Tocantins. Além disso, o nosso rio tem um fluxo de 3.900 m3/s, muito grande se comparado ao do Rio São Francisco, por exemplo.”

Na avaliação do pesquisador, o uso do termo rio é adequado, pois, além do rio a que estamos acostumados, que corre na superfície, existem outros dois tipos conhecidos: o atmosférico e o subterrâneo.

Celso Dal Ré Carneiro, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos geólogos que assinam a carta aberta de crítica ao estudo, confronta a análise de Hamza. Ele afirma que ‘rio atmosférico’ não é um termo científico e que o conceito de ‘rio subterrâneo’ é usado apenas para as situações em que águas fluem dentro de cavernas.

“Chamar de rio o fluxo de água indicado no estudo é o mesmo que dizer que uma caneta que tem forma de lápis é um lápis e não uma caneta. Esse estudo fere conceitos arraigados nas geociências.”

Carneiro e os demais geólogos que assinam a carta destacam que fluxos de água lentos como o indicado por Hamza “são comuns na região do rio Amazonas e estudados há tempos pelos geólogos brasileiros”.


Conclusões precipitadas
De acordo com Hamza, uma das principais implicações da descoberta do ‘rio subterrâneo’ é a explicação que ele traz para a presença de bolsões de baixa salinidade na zona oceânica em torno da foz do Rio Amazonas. 

Segundo o pesquisador, a baixa salinidade dessa região, que resulta em uma fauna única, não poderia ser causada somente pelas águas doces do Amazonas.

Essa tese é confrontada pelos geólogos da Febrageo. Segundo eles, a descarga do Amazonas é sim suficiente para formar os bolsões de água doce no Atlântico e não há como afirmar que o fluxo de água descoberto chega ao oceano e nem mesmo se ele é de fato doce.

“É muita suposição dizer que esse fluxo deságua no mar, bem como especular sobre sua velocidade, vazão e dimensão”, defende Carneiro. “O trabalho como um todo não é absurdo, mas as suas conclusões são precipitadas, baseadas apenas em dados indiretos de temperaturas que não foram avaliados por pesquisadores independentes.”

Vídeos mostram aurora austral do espaço e 'volta ao mundo' em 1 min.


Imagens foram montadas a partir de fotografias tiradas por astronautas da Estação Espacial Internacional.

A aurora austral (luz verde) é um fenômeno que
acontece no Polo Sul da Terra. (Foto: BBC)
A Nasa divulgou imagens da aurora austral vista do espaço. O vídeo inédito foi capturado pela Estação Espacial Internacional, que orbitava a mais de 300 quilômetros de altitude entre a Austrália e a Antártida.

A imagem foi montada a partir de centenas de fotografias tiradas pelos astronautas.

Como o fenômeno aconteceu em uma noite encoberta, não foi possível visualizá-lo a partir da Terra.

A aurora austral - identificado pelas luzes verdes no céu - é um fenômeno ótico que acontece no Polo Sul do Planeta. O cientista James Drake usou 600 imagens fornecidas gratuitamente no site da Estação Espacial Internacional e criou uma volta ao mundo em 60 segundos. As imagens são do Gateway to Astronaut Photography of Earth, e foram publicadas no site do cientista infinity-imagined.tumblr.com

O vídeo começa no Oceano Pacífico e percorre todo o continente americano, até chegar à Antártida. É possível ver as cidades de Vancouver e Victoria, no Canadá, Seattle, Portland, São Francisco, Los Angeles e Phoenix, nos Estados Unidos, e Cidade do México.

Em seguida as imagens mostram Guatemala, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Amazônia brasileira e o Chile. A montagem de James Drake virou um sucesso na internet.


Fonte: G1 - Mundo



Fonte: G1 - Mundo

Para evitar matança, Quênia transfere 200 elefantes para parque nacional


Com expansão humana para terras selvagens, animais estavam em perigo.
Bichos começaram a ser levados para parque Maasai Mara nesta quinta.

O governo do Quênia começou a transferir nesta quinta-feira (22) 200 elefantes-africanos da região de Narok North para o Parque Nacional Maasai Mara, no intuito de proteger os animais de possíveis conflitos com seres humanos.

Os mamíferos viviam em liberdade em uma região onde já havia ocorrências de conflitos com humanos, que necessitam de mais áreas para agricultura e, desta forma, evitar crises alimentícias que afetam o continente.

Além disso, a elevação demográfica também tem fomentado atividades com impacto ambiental como a exploração de carvão e madeireira. Moradores da região relatam que os elefantes invadiam plantações e já mataram moradores em ataques selvagens.

“Narok é uma das principais zonas de conflito. A mudança (dos elefantes) vai evitar isto”, disse Julius Kipngetich, diretor do Serviço de Vida Selvagem do Quênia. A transferência será feitas em etapas.

Nesta quinta-feira, alguns animais foram dopados e carregados em caminhões que farão o traslado até a reserva natural, localizada a 80 quilômetros da capital Nairóbi. O custo da operação é estimado em US$ 312 mil.


*Com informações da Reuters e do Daily Nation

Guindaste carrega exemplar de elefante em caminhão, durante transferência de mamíferos para parque nacional. Animais estão sendo dopados (Foto: Stringer/Reuters)




Os elefantes-africanos, que viviam em liberdade na região de Narok, corriam risco de enfrentar conflitos com humanos por pedaços de terra (Foto: Stringer/Reuters)




Para evitar mortes de animais, o governo do Quênia ordenou a transferência de 200 elefantes para a reserva ambiental. (Foto: Stringer/Reuters)

Fonte: G1.com - Natureza

Telescópio da Nasa permite estudos mais precisos de buraco negro

Wise trouxe dados sobre a base dos jatos emitidos no fenômeno.
Buraco negro estudado é o GX 339-4, a mais de 20 mil anos-luz da Terra.

Dados obtidos pelo Wise, um telescópio espacial da Nasa que usa raios infravermelhos para observar o universo, possibilitaram uma nova pesquisa sobre um buraco negro, o GX 339-4, que fica a mais de 20 mil anos-luz da Terra.

O fenômeno já foi estudado anteriormente por outros cientistas, mas ainda não se sabe detalhes sobre ele. Na base do buraco negro, de onde saem os raios mais brilhantes, é difícil fazer as medições.

“Imagine como seria se nosso Sol tivesse estouros repentinos e aleatórios, ficando três vezes mais brilhante em questão de horas e apagando de novo. É o tipo de comportamento que vemos nesses jatos”, disse Poshak Gandhi, da Jaxa, agência espacial japonesa, autor do estudo.

“Com a visão infravermelha do Wise, conseguimos focar em regiões internas, perto da base do jato do buraco negro de massa estelar pela primeira vez”, completou Gandhi.


Ilustração mostra como os cientistas imaginam que seja a aparência do buraco negro GX 339-4 (Foto: Nasa)


Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

Cientistas veem comportamento promíscuo e bissexual em lula

Estudo indica que espécie que vive no fundo mar se acasala tanto com pares do mesmo sexo como do sexo oposto.
Estudo foi feito com imagens submarinas de lulas
coletadas durante 20 anos. (Foto: MBARI / via BBC)
Cientistas americanos que observaram a vida sexual de uma espécie de lula que vive nas profundezas afirmam que os animais mantêm sexo tanto com machos como fêmeas e possuem hábitos sexuais promíscuos.

As conclusões dos especialistas foram feitas estudarem imagens submarinas das lulas de águas profundas, conhecidas comoOctopoteuthis deletron, colhidas ao longo de 20 anos.

Entre as explicações encontradas para o fenômeno estão a de que os acasalamentos nas águas profundas são raros e realizados em um ambiente pouco favorável e a de que as lulas não seriam capazes de distinguir o sexo de seus pares na escuridão das águas profundas.

A pesquisa, publicada na revista especializada Biology Letters, foi possibilitada graças às imagens registradas por submarinos operados remotamente no cânion de Monterey, na região costeira da Califórnia, a profundidades que variam entre 400 e 800 metros.

Até recentemente, pouco se sabia sobre a vida sexual da espécie, exceto pelo fato de que os machos usam um órgão comprido, semelhante a um pênis, para depositar na fêmea espermatóforos, uma cápsula contendo milhões espermatozoides, absorvidos pela fêmea em seu tecido.

O pesquisador que comandou o estudo, Hendrik Hoving, do Instituto Aquático da Baía de Monterey, explicou que sua equipe não chegou a obter imagens dos animais se acasalando, mas encontrou traços de cápsulas de espermatozoide tanto em fêmeas como em machos.

Acasalamento bissexual
"Como a localização das cápsulas de espermatozoide são similares em ambos os sexos, nós concluímos que os machos acasalam tanto com machos como fêmeas", afirmou Hoving.

Os pesquisadores descobriram o mesmo número de espermatóforos depositados em machos e fêmeas, o que indicaria que o acasalamento entre pares do mesmo sexo seria tão frequente quanto o realizado entre pares do sexo oposto.

E o número de cápsulas de espermatozoide depositadas também sugere que os animais seriam promíscuos, segundo os pesquisadores.

O comportamento incomum, afirmam eles, pode ser explicado pelo fato de que a lula está tentando ampliar as suas chances de passar adiante os seus gentes em meio ao ambiente desfavorável em que vive.

Na pesquisa, os especialistas afirmam que "no habitat profundo e escuro onde o Octopoteuthis deletron vive, os machos são poucos e estão espalhados".

"Nós sugerimos que o acasalamento bissexual do O. deletron faz parte de uma estratégia de reprodução que maximiza o sucesso ao induzir os machos a inseminar indiscriminadamente cada lula que encontram".

Fonte: BBC

Nebulosa apresenta formas de pássaro em foto de observatório


Região é conhecida como Nebulosa da Galinha Fugitiva.
Local está a 6,5 mil anos-luz de distância da Terra.

Uma nebulosa a 6,5 mil anos-luz de distância da Terra apresenta formas de passáros como mostra uma foto divulgada nesta quarta-feira (21). A região foi objeto de estudo de astrônomos do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla inglês).

A Nebulosa da Galinha Fugitiva recebe este nome pois muitas pessoas enxergam uma ave na parte mais brilhante da imagem (no centro) ou em outros pontos do local (veja imagem abaixo). A nuvem de hidrogênio brilhante está repleta de estrelas recém-nascidas e a coloração vermelha indica a existência de "berçários" estelares - outro exemplo é a Nebulosa da Lagoa.

Os cientistas usaram o instrumento Wide Field Imager, que integra o telescópio MPG, localizado no Chile, um dos países que fazem parceria com o ESO, assim como o Brasil.


A região também é conhecida como Nebulosa Lambda Centauri ou IC 2944 e está na direção da constelação de Centauro.

Estrelas formadas na nebulosa apresentam altas temperaturas e são formadas a partir do hidrogênio gasoso ao redor. Elas brilham intensamente em uma frequência ultravioleta e excitam as nuvens de hidrogênio, que apresentam a tonalidade vermelha.

Região mais brilhante no centro da Nebulosa da Galinha Fugitiva tem a forma de um pássaro para algumas pessoas, segundo o Observatório Europeu do Sul, que divulgou a imagem acima nesta quarta. (Foto: ESO)


Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

Cientistas dizem ter achado partícula mais rápida que velocidade da luz

Neutrino chegou 60 nanossegundos antes da luz.
Feito seria 'impossível', segundo teoria de Einstein.

Cientistas europeus divulgaram nesta quinta-feira (22) uma descoberta que promete abalar um dos pilares fundamentais da física: partículas que bateram a velocidade da luz. O anúncio foi feito por pesquisadores do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) a partir de dados obtidos no supercolisor do Centro Europeu de Pesquisa Nuclear (Cern). Se for confirmado, pode gerar uma reformulação na teoria da relatividade de Albert Einstein.

Sede do Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), em Genebra, na Suíça (Foto: AP Photo / Anja Niedringhaus / Arquivo)

Segundo os pesquisadores, os dados foram checados durante seis meses e as medições refeitas 15 mil vezes.

"Temos alta confiança em nossos resultados. Checamos e rechecamos procurando por qualquer coisa que possa ter distorcido nossas medições, mas não encontramos nada", afirmou o porta-voz do grupo, Antonio Ereditado.

De acordo com o representante do Cern, James Gilles, a comunidade científica está convidada a analisar os dados e pede que outros físicos tentem repetir o experimento. Para isso, todas as informações referentes à pesquisa serão disponibilizadas online.

Ereditado afirma que a publicação do experimento visa exatamente colocá-lo a disposição de outros cientistas, uma vez que eles admitem que a diferença é muito pequena.

"Meu sonho é que outro experimento independente encontre a mesma coisa -- daí eu ficaria aliviado", disse ele.
A física moderna de Albert Einstein terá de ser
revista com a quebra da velocidade da luz
(Foto: AP Photo)
O que aconteceu
Partículas elementares conhecidas como "neutrinos" foram lançadas do Cern, na Suíça, em direção ao laboratório subterrâneo de Gran Sasso, na Itália, a 730 km de distância. Segundo os pesquisadores, elas chegaram 60 nanosegundos (ou 60 bilionésimos de segundo) mais rápido do que a luz em seu destino.

Parece pouco, mas segundo Einstein, nada no Universo poderia ser mais rápido que a velocidade da luz - nem 1 nanossegundo.

O resultado abre "perspectivas teóricas completamente novas", disse o CNRS em comunicado.

"Dito de outro modo, em uma 'corrida de fundo' de 730 km, os neutrinos cruzaram a linha de chegada com 20 metros de vantagem" , explicou o CNRS.

Milhares de experimentos já foram feitos no passado para testar os limites da velocidade da luz, mas até agora nada foi encontrado que fosse mais rápido que ela.


Baleias saem da Antártica e seguem até mar na Colômbia para reprodução

Cerca de 800 jubartes vão anualmente até a baía de Málaga, no Pacífico.
Os mamíferos aquáticos viajam 8 mil km desde o Polo Sul.


A baía de Málaga, localizada a 550 km de Bogotá, na Colômbia, começou a receber as primeiras baleias-jubarte para reprodução. Os animais frequentam a costa colombiana, banhada pelo Oceano Pacífico, após viajarem 8 mil km desde o Oceano Antártico.

Nesta quinta-feira (22), cetáceos se exibiram na baía, para alegria dos moradores da região. De acordo com Lilian Flores, diretora da Fundação Jubarte, a taxa de natalidade de baleias na área de proteção varia entre 19% e 28%. O número é um dos maiores do mundo, segundo a especialista.

No mês de junho, os animais começaram a aparecer para acasalamento e no fim da gravidez, dez ou 12 meses depois, retornam para dar à luz. Anualmente, cerca 800 cetáceos vão até a região. A União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), estima que existam entre 21 mil e 60 mil exemplares da espécie no mundo.

Cauda de baleia-jubarte é vista na baía de Málaga, na Colômbia (Foto: Luis Robayo/AFP)

Cerca de 800 animais vão até o local, no Oceano Pacífico, todos os anos para reprodução (Foto: Luis Robayo/AFP)
 Fonte: G1.com