sábado, 3 de novembro de 2012

Galinha põe ovo gigante que escondia outro ovo dentro

Caso ocorreu em Evington, no Reino Unido.
'Ambos estavam totalmente formados', disse britânica.

Uma família de Evington, no Reino Unido, ficou surpresa depois que uma de suas galinhas colocou um ovo medindo 11,1 centímetros e pesando 157 gramas - em média, o ovo de galinha pesa 63 gramas, segundo o jornal "Leicester Mercury"
Galinha colocou ovo de 11,1 centímetros e 157 gramas. (Foto: Reprodução)

A descoberta, porém, não ficou por aí. Ao quebrá-lo, Sheetal Mistry, de 36 anos, descobriu outro ovo perfeitamente formado dentro. "Ambos estavam totalmente formados e saudáveis", disse Sheetal, que é professora de ciência em uma escola local.

Ovo tinha outro perfeitamente formado dentro. (Foto: Reprodução)

A mulher contou que seus filhos gêmeos Anushka e Anaya chegaram a ficar preocupados se galinha tinha ficado ferida ao colocar o ovo gigante. "No dia seguinte, a galinha colocou um ovo normal e parecia bem", afirmou ela.

Tartarugas recém-nascidas podem salvar espécie, dizem especialistas

Réptil do Pacífico já sumiu do Canadá e está em risco nos EUA e México.
Barragens, drenagens, predadores e plantas invasoras reduzem população.


Filhotes de tartaruga do Pacífico (Actinemys marmorata) que acabaram de nascer no Zoológico de Oregon, nos EUA, podem ajudar a salvar a espécie ameaçada de extinção, acreditam especialistas. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".

Entre os fatores que levaram à diminuição das tartarugas, estão a construção de barragens em rios, a drenagem de regiões alagadas (como charcos e pântanos) e a presença de plantas invasoras e predadores naturais.Os animais são pouco maiores que uma moeda e fazem parte de um programa criado há 20 anos para recuperar a espécie, que já foi prevalente em toda a costa oeste da América do Norte, mas desapareceu do Canadá e está em risco nos EUA e no México.






Os filhotes recém-nascidos serão cuidados pelo zoológico de Oregon até o fim desta estação e, depois, serão devolvidos à natureza com um transmissor eletrônico, que informará a localização deles. Nos últimos 20 anos, o local já lançou ao mar 1.500 tartarugas, e os especialistas preveem que 95% tenham sobrevivido.

Apenas a população na região de cânions Columbia River Gorge, nos estado de Oregon e Washington, passou de 150 em 1990 para 1.500 no ano passado.

O programa de reprodução do zoológico busca que esses répteis cheguem aos níveis anteriores de população. Apesar de as tartarugas da espécie viverem em média 70 anos, só começam a se reproduzir a partir dos 10.

Na vida adulta, os animais chegam a ter de 6 a 8 metros de comprimento e a pesar 2,4 kg. O problema é que, como eles crescem lentamente, ficam muito vulneráveis aos predadores e a riscos em geral. Outro problema é que muitos espécimes ficam isolados e, por isso, têm dificuldade de achar um companheiro para acasalar.

Essa espécie costuma fugir de seres humanos e muitas vezes é encontrada em terrenos de lodo ou sob rochas e troncos submersos. Os animais têm hábitos onívoros, ou seja, comem insetos, lagostas e outros invertebrados aquáticos, peixes, girinos e sapos.

As fêmeas depositam de 5 a 13 ovos duas vezes por ano e pode viajar até 1 km e 90 metros acima da fonte mais próxima de água para pôr os ovos. As mães também gastam um bom tempo preparando o ninho com vegetação, para dificultar que os predadores o encontrem.

Animais superdotados

Ter um cérebro grande significa ser inteligente? Nem sempre. A esperta baleia tem um órgão nanico - em proporções cetáceas


Aranha
 Predadoras e exímias engenheiras de teias, aranhas têm, em geral, cérebro grande. Pesquisas mostram que, quanto menor a aranha, maior o cérebro, que pode chegar a cerca de 80% da massa do corpo. E mais: em algumas variedades, como é o caso da genus Mysmena, o cérebro chega a extrapolar a cavidade corporal e ocupar até um quarto das pernas.



Tubarão
O temido animal tem um cérebro de dar risada, equivalente a menos de 0,01% de sua massa. Predadores tendem a ser mais espertos que presas, afinal eles podem aprender com o erro, enquanto o outro, se errar, vira comida. Mesmo assim, o tubarão não é um animal dos mais inteligentes. Como tem pouca concorrência no mar, caça sem dificuldades.

Papagaio
Pequenas aves têm cérebros grandes se comparados ao corpo, com uma proporção de cerca de 2%. Os papagaios exploram bastante o pálio, parte do cérebro responsável pela capacidade cognitiva. Segundo estudos com papagaios-cinzas-africanos, além de pronunciar palavras, há indícios de que eles consigam contar até 6 e reconhecer formas e cores.



Golfinho
O cérebro de um golfinho-nariz-de-garrafa, por exemplo, tem uma proporção baixa para suas capacidades. Ele se comunica por meio de ultrassons, com frequências específicas e únicas. É como a voz humana, que nunca é igual a outra. Já o golfinho comum, que pesa aproximadamente 60 kg, tem um cérebro de cerca de 800 g, o que equivale a 1,3% da massa corporal.


Chimpanzé
É o primata com capacidade cognitiva mais próxima da do ser humano. Mas seu cérebro é pequeno, equivale a cerca de 1% do corpo. O órgão cresce 3,2 vezes durante a vida, praticamente o mesmo crescimento que o do homem. Cientistas acreditam que isso ajude a explicar a similaridade dos processos de aprendizado de humanos e chimpanzés.





Crocodilo
Há 200 milhões de anos eles são os maiores predadores de água doce no mundo. Mas levam a vida a lagartear na água, dormir muito, locomover-se pouco e dar o bote quando a fome bate. Logo, não precisaram evoluir muito. E têm um cérebro risível: 8,5 g, o tamanho de uma noz. Isso se tratando de uma máquina assassina que pode ter mais de 3 metros de comprimento.


Cão
São muitas raças, mas a proporção entre cérebro e corpo varia pouco, ficando em torno de 0,3%. As medidas medíocres, no entanto, não querem dizer que falta inteligência à cachorrada. Pelo contrário. Eles têm um olfato muito aguçado, podem reconhecer pessoas pelo timbre da voz e ainda conseguem desenvolver suas habilidades com a repetição de exercícios.



Elefante
Tem o maior cérebro entre mamíferos terrestres, mas que equivale a apenas 0,1% de seu corpo. O neocórtex é desenvolvido, ou seja, há um bom espaço para o desenvolvimento da inteligência e da memória. Eles se lembram da localização de fontes de alimento e água, por exemplo. Assim como o homem e o chimpanzé, seu cérebro também cresce ao longo da vida.

Polvo
Junto com a aranha, tem o maior cérebro entre invertebrados, por menor que seja se comparado ao dos vertebrados. Dois terços de seus neurônios estão nos tentáculos. Além de enxergar bem, o polvo tem boa capacidade de tomar decisões. Pode abrir potes com tampa de rosquear e até apagar a luz do aquário à noite. Além de adivinhar o campeão da Copa do Mundo, é claro.



Baleia
Um cérebro de cerca de 10 kg parece muito. Mas se considerarmos que baleias podem passar de 10 toneladas, a proporção entre massa cerebral e corporal do animal é 0,1%, muito menor que a do homem, que é de quase 2%. Mas, mesmo com um cérebro pequeno para suas dimensões, as baleias são bichos sofisticados, que se comunicam com muitos sons e podem aprender, ensinar e cooperar.

Fontes: Gustavo Beolchi, biólogo e autor do material didático de biologia do curso Anglo; Instituto de Estudo de Mamíferos Marinhos, Estados Unidos; Instituto de Pesquisa Tropical Smithsonian, Panamá; Reef Quest - Centro de Pesquisas de Tubarões, Canadá; Sociedade de Mamalogia Marinha, EUA; Universidade de Kyoto, Japão.

Retirado de: Superinteressante

Cientistas identificam característica inédita da luz em laboratório

Em laboratório, luz se comportou como onda e partícula ao mesmo tempo.
Experiência é um avanço em direção a uma questão antiga da física.


Dois estudos publicados nesta quinta-feira (1º) trazem novas evidências rumo à resposta para uma das mais antigas questões da física: do que é feita a luz?

Desde Isaac Newton, os teóricos debatem se a luz seria formada por partículas ou ondas. No início do século passado, Albert Einstein desenvolveu a ideia de que a luz se manifesta em fótons, que são partículas, mas também podem se comportar como ondas, que são capazes de ocupar diferentes posições ao mesmo tempo.

Aparelho desenvolvido pela Universidade de Bristol para fazer a experiência com os fótons (Foto: Peter Shadbolt/Divulgação)

Até o momento, toda vez que um fóton era observado, se comportava ou como partícula ou como onda, mas os dois aspectos nunca tinham sido observado simultaneamente. A característica observada depende da técnica usada na medição.

Nos trabalhos publicados pela revista “Science”, dois grupos independentes conseguiram medir, simultaneamente, essas duas características da luz -- fenômeno chamado de "dualidade". Uma pesquisa foi desenvolvida pela equipe da Universidade de Bristol, na Inglaterra, e a outra por especialistas do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França.

O avanço obtido no campo da física experimental deve ajudar os físicos teóricos a entender melhor o comportamento dos fótons, que ainda não é explicado com perfeição pelos modelos atuais.

Por tabela, avanços como esse, com o objetivo primário de testar teorias da física, podem levar ainda ao desenvolvimento tecnológico. Os pesquisadores da Universidade de Bristol, por exemplo, criaram um novo tipo de chip em seu estudo.