sábado, 22 de outubro de 2011

Nasa e Japão divulgam mais completo mapa topográfico da Terra em 3D

Imagens foram feitas por instrumento Aster, a bordo do satélite Terra.

A Nasa e o governo japonês divulgaram esta semana o mais completo mapa topográfico da Terra em 3D.

As imagens detalhadas de montanhas, vales, lagos, rios e mares foram feitas com o instrumento japonês Aster (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer), a bordo do satélite Terra, da Nasa.

A câmera do Aster registra imagens que vão do espectro visível até o infravermelho.

O efeito tridimensional é criado através da sobreposição de imagens levemente diferentes em duas dimensões.

O projeto já mapeou 99% da massa terrestre, de 83 graus de latitude norte a 83 graus de latitude sul, usando informações como temperatura da superfície, reflectância e elevação.

Projeto já mapeou 99% da 'massa' terrestre, até 83 graus de latitude norte e sul. (Foto: Nasa / Aster (Japão))
Efeito tridimensional é criado com imagens diferentes em 2 dimensões. (Foto: Nasa / Aster (Japão))
Fonte: G1 - Mundo

Astrônomos encontram planeta ‘bebê’ momentos após nascimento

Astro tem 'apenas' dois milhões de anos e está a 450 anos-luz.
Encontrar exoplanetas tão jovens é raro na astronomia.

Astrônomos divulgaram nesta quinta-feira (20) imagens de um planeta tão jovem que pode ser considerado praticamente um recém-nascido. O planeta “bebê” está a 450 anos-luz da Terra e tem “apenas” dois milhões de anos – quase nada em termos planetários.

À esquerda, o disco de gás e poeira com um espaço vazio no meio que indica a presença de um planeta em formação. À direita, a imagem infravermelha mostra o planeta (em azul) (Foto: A. Kraus; M. Ireland 2011)

O astro orbita a estrela LkCa 15 a uma distância equivalente a que Urano está do nosso Sol.

Os cientistas dos Estados Unidos e da Austrália acreditam que ele está em seus primeiros estágios de formação, com discos de gás e poeira se acumulando e torno de um espaço vazio – o que mostra a ação da gravidade. As imagens apoiam uma das teorias sobre a formação dos planetas.

O achado é raro. É muito difícil observar “exoplanetas” (como são chamados os planetas vistos fora do nosso Sistema Solar) tão jovens, porque eles não refletem luz suficiente de suas estrelas para serem vistos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cientistas identificam micróbios que ajudam pandas a comer bambu

Sete espécies de bactérias foram encontradas.
Apesar de ser carnívoro, animal se alimenta de bambu todos os dias.

O sistema digestivo dos pandas gigantes sempre intrigou os cientistas por ter características de animais carnívoros quando eles comem até 12 quilos de bambu todos os dias. Agora, cientistas da Academia de Ciências da China desvendaram esse mistério ao identificar os micróbios que ajudam esses ursos a digerir tanto bambu.

Os pandas, como os seres humanos, são “onívoros” – ou seja, se alimentam tanto de carne quanto de vegetais. Na classificação dos animais, eles estão na ordem dos carnívoros. Apesar disso, 99% de sua alimentação consiste de bambu.

O que despertava a curiosidade dos cientistas é o fato de o sistema digestivo da espécie não ter as enzimas necessárias para sustentar essa dieta. Para explicar isso, a equipe do pesquisador Fuwen Wei fez uma análise genética das bactérias encontradas nas fezes desses animais.

O grupo descobriu sete novas espécies de micro-organismos, até hoje encontradas apenas nos pandas gigantes. Segundo os cientistas, são elas que permitem que a espécie sobreviva comendo praticamente apenas bambu.
Panda gigante comendo bambu (Foto: Divulgação)
Fonte: G1- Ciência e Saúde

USP lança site com coleção de mais de 11 mil imagens de seres marinhos

'Cifonauta' quer expandir conhecimento sobre espécies do fundo do mar.
Mudança climática ameaça biodiversidade nesse ambiente, alerta cientista.


(Confira o vídeo clicando aqui)

Os oceanos ainda escondem muitas surpresas. Milhares de espécies de animais ainda não são conhecidas pelos cientistas, que buscam conhecer estes animais, vertebrados ou não, espalhados pelo mundo.

No Brasil, parte dos trabalhos de pesquisa realizados por especialistas na vida marinha agora estão disponíveis para o público e educadores por meio do site “Cifonauta”, que abrange mais de 11 mil fotografias de seres do mar, além de vídeos e explicações.

Com nome de uma larva marinha, o site foi desenvolvido, nas versões em português e em inglês, pelos biólogos Álvaro Migotto e Bruno Vellutini, ambos do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar), localizado em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo.
 
Além dos periódicos científicos
O banco de dados virtual mostra a fundo as espécies pesquisadas no instituto, expandindo conteúdo que antes podia ser encontrado apenas em publicações científicas, direcionadas a um público restrito.

“A nossa ideia surgiu há alguns anos, devido à carência de conteúdo científico voltado aos organismos marinhos, principalmente aqueles encontrados na biota marinha (conjunto de seres da fauna e flora) brasileira”, disse Álvaro Migotto.

Atualmente, existem 11.075 fotos, 270 vídeos de cerca de 300 espécies encontradas no país e em outras partes do mundo. “Muitas pessoas nos procuravam interessadas em imagens. Agora isto tudo fica disponível em um único local para que a população consiga visualizar e entender melhor os organismos aquáticos. Temos esperança de que o site sirva para aumentar o potencial da educação na área de biologia, além de ser uma divulgação científica”, disse o biólogo.

Imagem ampliada de parte de uma Estrela-do-mar (Foto: Álvaro Migotto)
Museu vivo virtual
Segundo Migotto, ainda há poucos trabalhos de conservação da biodiversidade marinha devido à falta de conhecimento de grande parte da população. Ele afirma que mesmo os documentários ou programas produzidos por redes de televisão mostram, principalmente, animais aquáticos que já são difundidos, como grandes peixes ou mamíferos.

“Seres unicelulares e microscópicos, considerados os mais importantes do oceano porque sustentam as cadeias alimentares, são pouco divulgados, até porque eles são muito pequenos e podem ser vistos apenas com equipamentos. É no mar que está o início da vida”, explica.

Ele afirma ainda que muitos organismos podem desaparecer com a mudança climática, devido à acidificação dos oceanos ou mesmo à elevação da temperatura no fundo do mar, o que fortalece a ideia de arquivar o histórico das espécies.

A ampliação do banco de dados vai acontecer em um primeiro momento apenas por pesquisadores e estudantes do Cebimar. “Queremos incluir dados de peixes, aves marinhas e outras espécies. Mas por enquanto não podemos gerenciar esta atividade porque o site vai continuar evoluindo”, disse o biólogo.

O endereço eletrônico é http://cifonauta.cebimar.usp.br.

Confira a galeria de imagens das espécies marinhas cadastradas pelos pesquisadores.

Fonte: G1.com - Natureza

Polêmico cientista sul-coreano anuncia clonagem de coiotes

Hwang Woo-suk falsificou resultados de uma pesquisa em 2005.
Na atual pesquisa, ele diz que clonou oito animais de espécie em extinção.

O cientista sul-coreano Hwang Woo-suk, anunciou nesta última segunda-feira (17) que conseguiu clonar oito coiotes. Os animais, conhecidos como chacais americanos, correm risco de extinção.


Hwang se tornou polêmico em 2005, quando foi centro de um escândalo científico por falsificar parte dos resultados sobre a obtenção de células-tronco a partir de embriões humanos clonados. Na época, o antigo professor de veterinária da Universidade de Seul reconheceu o erro, foi condenado pelo mal uso de recursos públicos e caiu no esquecimento.


O cientista Hwang Woo-suk, à direita, apresenta um dos coiotes que diz ter clonado (Foto: Shin Young-keun/AP Photo/Yonhap)
Na atual pesquisa, a equipe liderada pelo cientista usou material genético dos coiotes para fertilizar óvulos de cadelas comuns. Os embriões foram introduzidos em fêmeas de cães, que deram à luz aos filhotes de coiote. Hwang e sua equipe trabalham ainda na clonagem de outra espécie de canídeo selvagem africano em risco de extinção.


"Depois de seis anos de inovação, a taxa de sucesso é agora de 50%. Queremos aplicar técnicas de clonagem que aprendemos trabalhando com cães para animais que estão em risco de extinção", afirmou o sul-coreano.


O estudo foi financiado pelo governo da província sul-coreana de Gyeonggi.

Coiotes apresentados nesta segunda-feira (17) por Hwang Woo-suk (Foto: Shin Young-keun/AP Photo/Yonhap)


Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vídeo Lindo (Atualização Supresa) ;D

Olá, seguidores!
Venho aqui apenas postar este vídeo lindo que a querida amiga Denisa Sousa postou no facebook. Ele é de uma beleza incrível, espero que gostem =D



Pandas-vermelhos se 'beijam' ininterruptamente em zoo do Japão

Cena chamou a atenção dos visitantes do zoológico.
Especialistas afirmam que 'beijo' é processo de limpeza dos animais.
 
Um zoológico do Japão divulgou um vídeo que mostra dois exemplares de panda-vermelho (Ailurus fulgens), espécie também conhecida como firefox, se beijando ininterruptamente, fato que atraiu a atenção dos visitantes do local.

De acordo com o site "The Huffington Post", apesar das lambidas entre os animais, não ficou claro se os pandas estavam mesmo se beijando ou simplesmente se limpando. Especialistas ouvidos pelo site afirmam que os pandas-vermelhos têm o costume de lamber a pele para retirar sujeiras ou restos de comida que ficam ao redor da boca.

Segundo a organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), os firefox são considerados vulneráveis, principalmente por atividades agrícolas que ameaçam seu habitat. Estimativa da ONG é que atualmente existem cerca de 20 mil espécimes distribuídos por todo o planeta.

Imagem mostra dois exemplares de panda-vermelho se beijando em zoológico do Japão. A espécie, também conhecida como firefox, é considerada vulnerável na natureza (Foto: Reprodução)

Chuva de meteoros sexta e sábado

Agora sim, vamos de chuva de meteoros.


Agora por esses dias, a Terra atravessa a órbita do cometa Halley, o mais famoso dos cometas, que tem um período orbital de 75-76 anos. A última passagem dele pelas vizinhanças da Terra foi em 1986. Esse cometa é assim chamado em homenagem ao astrônomo inglês Edmond Halley que não foi descobridor (existem registros antiquíssimos da passagem dele), mas sim quem calculou sua órbita prevendo que aproximadamente a cada 76 anos ele retornaria.


Quando um cometa atravessa o espaço, ele deixa para trás um rastro de partículas, que vão de minúsculos grãos de poeira a pequenas pedras. Quando a Terra intercepta esse rastro, essas partículas entram na atmosfera e com o atrito com o ar acabam evaporando. São as populares “estrelas cadentes”. Alguns conseguem sobreviver a esta entrada e acabam chegando à superfície.


Agora entre os dias 21 e 22 de outubro a Terra estará atravessando essa trilha de detritos deixados pelo Halley.



Isso significa que haverá um aumento significativo no número de meteoros por esses dias, ocorrendo a chuva Orionídeos. Na verdade, esse máximo deve ocorrer nas horas antes do amanhecer destes dias, com uma forte concorrência da Lua que está na fase crescente. Já pode ser possível notar alguns meteoros (especialmente os mais brilhantes) a partir da meia noite.


Os meteoros vão parecer todos surgirem de uma mesma região do céu, justamente na constelação de Órion, daí o seu nome.


Órion é bem fácil de achar, pois as Três Marias formam o seu cinturão. Então procure um local escuro, leve uma cadeira de praia (acredite, isso ajuda a evitar torcicolos no dia seguinte) e procure por Órion. Mesmo com a Lua atrapalhando um pouco, os Orionídeos são conhecidos por serem brilhantes e deixarem um rastro persistente no céu. Vale a pena tentar!

Britânico se torna a primeira pessoa a ser mumificada em 3 mil anos

Ex-motorista de táxi doou seu corpo para que ele fosse preservado usando técnicas do Egito antigo.
Doutor Stephen Buckley e a múmia de
Alan Billis (Foto: PA)
Um ex-motorista de táxi britânico se tornou a primeira pessoa em 3 mil anos a ser mumificada com as mesmas técnicas usadas no Egito antigo.

Alan Billis, de 61 anos, havia recebido o diagnóstico de câncer terminal nos pulmões quando viu um anúncio no jornal que pedia um doador interessado em ter seu corpo mumificado.

Apesar do susto inicial, sua esposa, Jan, apoiou a decisão.

'Sou a única mulher do país que pode dizer que tem um marido múmia.'

Documentário
O processo de transformação de Billis em múmia ao longo de meses foi filmado e será apresentado este mês na Grã-Bretanha no documentário 'Mummifying Alan: Egypt's Last Secret' ('Mumificando Alan: O Último Segredo do Egito') do Channel 4.

Alan e Jan Billis (Foto: PA)
Um dos especialistas que participaram do experimento, Stephen Buckley, passou 19 anos tentando descobrir as técnicas usadas pelos egípcios, analisando múmias e amostras de tecidos, antes de aplicar seus conhecimentos no corpo de Billis, no Instituto Médico-Legal de Sheffield.

A pele do britânico foi coberta com óleos e seu corpo, imerso em um banho de sal por mais de um mês para desidratá-lo.

Em seguida, o corpo foi envolto em tecido - como uma múmia clássica - ficando protegido de luz e de insetos. A esposa de Billis fez então uma visita e deixou fotografias e desenhos feitos por seus netos.

Após três meses, o processo foi considerado completo.

'A pele tinha essa aparência de couro, o que indica que ele estava completamente mumificado. Isso me deixa completamente seguro de que seus tecidos foram mumificados corretamente e de forma muito bem sucedida', disse o patologista forense Peter Vanezis, que participou do programa.

'Faraó'
Alan Billis disse que uma de suas grandes motivações para doar seu corpo para mumificação foram seus netos.

'Talvez isso dê a eles uma ideia de quem foi seu avô. Não sei. Eles provavelmente vão contar a alguém na escola que 'meu avô é um faraó'. Esse é meu legado, eu acho', disse ele.

A esposa de Billis inicialmente relutou em ver o corpo do marido mumificado, mas seis meses após sua morte decidiu visitar o corpo e tocou sua mão.

Ela acredita que o marido teria aprovado o resultado.

'Ele teria ficado jubilante.'

Os cientistas acreditam que as técnicas utilizadas no experimento podem ser úteis para o desenvolvimento de uma alternativa ao formol para a preservação de tecidos.

sábado, 8 de outubro de 2011

Filhote de leão contrabandeado recebe tratamento médico no Líbano

Com cinco semanas de vida, animal seria tratado como bicho de estimação.
O pequeno mamífero será encaminhado em breve para a África do Sul.

Com cinco semanas de vida, o filhote de leão, ainda sem nome, olha diretamente para a câmera em um centro de cuidados médicos para animais localizado em Beirute, no Líbano. A imagem foi feita nesta sexta-feira (7).

De acordo com uma organização de proteção dos animais, o pequeno mamífero foi encontrado pela polícia em um carregamento proveniente da Síria. O leão estava sendo contrabandeado para o Líbano, onde seria utilizado por um comprador não identificado como animal privado.

O leãozinho ainda receberá cuidados no país antes de ser enviado a um santuário da vida animal na África do Sul.
Ainda sem nome, o filhote de leão com cinco semanas de vida recebe tratamento médico no Líbano. De acordo com uma organização ambiental do país, o pequeno mamífero foi contrabandeado para da Síria e seria utilizado como animal de estimação por um comprador ainda não identificado. (Foto: Jamal Saidi/Reuters)

Brasil vai gerar energia elétrica com etanol na Antártida

Estação de pesquisas substituirá diesel mineral por etanol hidratado.
Projeto tem apoio da Petrobras e da Vale Soluções em Energia.

O Brasil será o primeiro país a ter energia elétrica gerada tendo como matéria-prima o etanol no continente antártico. A partir de novembro, a Estação Antártica Comandante Ferraz vai substituir o diesel mineral por etanol hidratado na produção de eletricidade.

A iniciativa conta com investimentos de R$ 2,5 milhões vindos de parceria entre a Petrobras Biocombustível, Vale Soluções em Energia (VSE) e pela Marinha do Brasil.

De acordo com o diretor de etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, a iniciativa abre a expectativa de criação de um novo campo de uso para o etanol brasileiro na produção de energia elétrica, além de possuir um forte efeito simbólico. "Queremos desenvolver na geração de energia elétrica limpa o mesmo conhecimento e competência que temos na área de etanol combustível", disse Castello Branco.

O executivo explica que, a partir de novembro, será realizado um teste na estação Antártica que deve durar um ano, para que a utilização de etanol sob condições climáticas extremas seja analisada. O teste deve consumir 350 mil litros de etanol hidratado, que serão disponibilizados pela Petrobras, assim como o transporte até a estação. "Desenvolvemos tanques especiais para levar o etanol até lá, construídos sobre trenós para que ele deslize sobre o gelo", explica.

Brasil mantém base de pesquisa na Antártida, como parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) (Foto: Alister Doyle / Reuters)

Novo mercado
Segundo o executivo, a utilização de etanol para geração de eletricidade pode ser um mercado importante no médio prazo. "Veja a necessidade de energia do Japão, por exemplo. Grandes geradores que funcionem a partir de etanol poderiam suprir parte dessa demanda", disse.

Parceira do empreendimento, a Vale Soluções em Energia (VSE), de São José dos Campos (SP) produziu o gerador, com capacidade de 250 quilowatts. Segundo o presidente da VSE, James Pessoa, esse volume de energia é suficiente para abastecer e iluminar toda a estação de pesquisa na Antártica. A VSE é uma parceria entre a Vale (que detém 53% da empresa) e o BNDESPar (dono dos outros 47%), que investe em pesquisa, desenvolvimento e produção de sistemas de geração sustentável.

Pessoa explica que a VSE desenvolveu o gerador que opera com etanol hidratado para geração de energia. "Ao contrário do motor que desenvolvemos para ônibus coletivos que estão sendo testados em São Paulo, o gerador da Antártica não precisa de um aditivo extra e funciona apenas com o etanol hidratado puro", disse.

A VSE também construiu geradores para a Amazonas Energia, da Eletrobras, para produzir energia elétrica na Amazônia de forma mais limpa e reduzir a utilização de diesel na região.

Em 2012, a presença brasileira na Antártica completará 30 anos, e a expectativa é de que toda a eletricidade gerada durante a cerimônia que será realizada venha do etanol. Uma das prioridades do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é a qualidade ambiental das operações do Brasil na Antártica.

Por meio desse programa, gerenciado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o Brasil realiza estudos sobre os impactos do aumento da concentração de gases de efeito estufa no planeta, além de pesquisas científicas sobre os fenômenos que ocorrem no continente.

Ave tem filhote em ninho construído em lustre de residência em Cuiabá

Casal de cambacica construiu o ninho em lustre de casa de comerciantes.
Ninho é repleto de gravetos, restos de folhas, gramas e até plástico.



Casal entrou no ciclo reprodutivo e ninho já abriga filhote de cambacica que não para de piar pedindo comida. (Foto: Dhiego Maia/G1)

O sobrado de uma família de comerciantes em Cuiabá abriga um casal de visitantes incomum. No lustre da sala, um casal de passarinhos da espécie cambacica, originária do Cerrado, construiu um ninho repleto de gravetos, restos de folhas, gramas e até plástico. 

A arquitetura do ninho deveria parecer com uma taça, mas por conta do local inusitado que o casal de aves escolheu para erguer o refúgio, o ninho ficou disforme. Na última semana, o ninho ganhou mais um morador. A espécie entrou em ciclo reprodutivo e um filhote já pia sem parar dentro do ninho pedindo comida. 

O G1 visitou a residência da família Smerdech e para flagrar mãe e filhote no ninho foram necessárias três horas de observação e paciência. O lustre fica a dois metros de altura em relação ao solo. Ao longo de cada dia, a mãe cambacica sobrevoa pelas redondezas do bairro da Lixeira, na capital, em busca de pequenos insetos e restos de fruta para alimentar o filho. Duas vezes ao dia, ela cumpre a rotina de deixar o filhote cada vez mais forte. 

A comerciante Maria de Fátima Smerdech contou ao G1 que só percebeu que no lustre da casa havia sido construído um ninho pela quantidade de sujeira encontrada no chão da sala. “Eu encontrei um monte de cisco no chão, olhei para cima e já tinha aquele formato de ninho”, disse. Maria de Fátima mantém desde criança, uma grande proximidade com as aves. No passado, ela já criou dois papagaios. Atualmente, ela ainda cuida de uma calopsita, que é atração do mercado. 

Toda a família está envolvida com a presença do ninho na sala. Para Aparecido Smerdech, a presença das aves na casa dele representa uma grande benção. “Nos últimos anos nós temos sido tão abençoados que a escolha desses animais tão puros por nossa casa é uma grande benção”, disse em voz embargada.

A espécie
O G1 entrevistou o ornitólogo, João Batista de Pinho, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para saber mais detalhes a respeito da espécie. Segundo o especialista, a cambacica é uma espécie comum em Cuiabá. “Ela é comum nos quintais de Cuiabá e é uma espécie nectiva. Ela se alimenta do néctar das flores, de pequenos insetos e restos de frutas”, explicou. 

O ornitólogo confessou ao G1 que estranhou a escolha da ave pelo lustre, já que a região concentra uma infinidade de árvores. “É de se estranhar muito. Pelo que eu vi, próximo da casa tem mangueiras que poderiam ser usadas como território para o ninho”, disse. Mas a varanda de dona Maria de Fátima é convidativa para aves. O local é repleto de plantas e muito visitada por aves de outras espécies, como bem-te-vis e pardais. Ela mantém um reservatório de água açucarada, um chamariz para a cambacica e outras espécies. 

A cambacica é uma ave minúscula, não passa de 10 centímetros e pode viver entre quatro a cinco anos. Ela tem papo amarelo e cabeça preta com duas listras brancas paralelas. Pinho esclareceu que a ave não apresenta nenhum risco à saúde humana, por não ser migratória. Na análise do ornitólogo, a ave auxilia no combate à dengue, por se alimentar de insetos dentro da casa. Já o ninho, segundo o ornitólogo, pode ser reutilizado pelo casal de aves, caso não se degrade com o tempo.

Veja o vídeo na íntegra aqui!
Fonte: G1.com

USP está entre as 200 melhores universidades do mundo, diz THE

Universidade de São Paulo aparece em ranking da Times Higher Education.
Harvard cedendo o topo à California Institute of Technology, de Pasadena.

Campus da USP na Cidade Universitária, em São
Paulo (Foto: Divulgação/USP)
A Universidade de São Paulo (USP) é a única representante latino-americana entre os 200 melhores centros universitários do mundo, segundo a lista publicada nesta quinta-feira (7), em Londres, pela Times Higher Education (THE). O ranking avalia o desempenho dos estudantes e a produção acadêmica nas área de engenharia e tecnologia, artes e humanidades, ciências da vida, saúde, física e ciências sociais.

A USP, que esta semana liderou o novo ranking latino-americano de centros de educação superior, aparece na 178ª posição na classificação internacional, ao integrar a lista pela primeira vez. A outra universidade brasileira que aparece no ranking, que conta com 400 instituições de ensino superior, é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que aparece no bloco de posições entre 276º e 300º lugar (não há uma colocação específica). O ranking de 2010 tinha apenas 200 universidades, e nenhuma instituição brasileira constava.

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Após oito edições da classificação, esta é a primeira vez que a Universidad de Harvard não lidera, cedendo o topo da lista à California Institute of Technology (CalTech), de Pasadena.

Harvard aparece na segunda posição, empatada com a californiana Universidade de Stanford.Na quarta posição surge a Universidade de Oxford, que lidera pela primeira vez entre as instituições britânicas, superando Cambridge, sexta colocada. Entre as duas está Princeton, quinta.

Os 14 primeiros postos são ocupados apenas por instituições americanas e britânicas, e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique quebra esta sequência apenas na 15ª posição.

A relação anual da Times Higher Education, que utilizada dados da Thomson Reuters, é baseada em 13 indicadores, que vão de investimento à pesquisa, passando por publicações científicas, número de doutorados e de estudantes estrangeiros.

Outra lista, publicada em setembro pela QS, antigo sócio da Times Higher Education, coloca na liderança a Universidade de Cambridge, seguida por Harvard e pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT).

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Na terça-feira (4), a USP apareceu em primeiro lugar em outro ranking acadêmico, o ranking QS de universidades da América Latina. O Brasil teve 31 instituições entre as cem melhores deste ranking.

No ranking mundial da QS, a USP aparece em 169º lugar. Já no Webometrics Ranking of World Universities, que avalia o desempenho da universidade em sua produção na internet, a USP está em 43º lugar no mundo.

Fonte: G1.com - Vestibular e Educação

Entenda o que é quasicristal, material que rendeu Nobel a israelense

Físico brasileiro explicou ao G1 a pesquisa de Daniel Shechtman.
Israelense foi o vencedor da premiação na categoria 'química'.


O cientista Daniel Shechtman, ganhador do Nobelde química de 2011. (Foto: Baz Ratner / Reuters)

O anúncio do vencedor do Nobel de química de 2011 fez justiça ao físico Daniel Shechtman, um cientista contestado durante a década de 1980 por ter descoberto um material de nome curioso: os quasicristais.

O israelense foi escolhido como ganhador o prêmio máximo da ciência nesta quarta-feira (5) após ter lutado por anos para convencer seus colegas de trabalho que os quasicristais existiam.

O G1 conversou com o professor Carlos Basílio Pinheiro, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para entender o que são esses materiais.

Pinheiro explica que cristais são objetos formados por conjuntos de átomos organizados no espaço periodicamente. A menor unidade de cristal que se repete no espaço recebe o nome de célula unitária. Dentro dela, podem ser encontrados desde um até milhares de átomos.

Já os quasicristais não possuem células unitárias. Eles também não possuem um padrão que se repita nas três dimensões do espaço. Existe uma fórmula matemática que define a estrutura dos quasicristais, mas o "esqueleto" do material é diferente de um cristal, já que não existe um conjunto de átomos que seja repetido.

Elétrons
Quando uma onda de luz ou som encontra um obstáculo em sua propagação acontece um fenômeno chamado difração. Elétrons e nêutrons também podem sofrer difração pois se comportam como partícula e como onda.No experimento de Shechtman, um feixe de elétrons foi lançado contra ligas metálicas de alumínio com ferro, ou cromo ou manganês. O cientista verificou que a difração formada não era compatível com aquilo que seria esperado para um cristal."É aí que está a mudança de paradigma que veio após o trabalho Shechtman", explica Pinheiro. "O tipo de simetria encontrado não era aceito na época pela comunidade científica como característica de um cristal."

Repercussão
Após descobrir a existência dos quasicristais e publicar sua pesquisa em uma revista especializada em física ("Physical Review Letters"), Shechtman recebeu duras críticas da comunidade científica. O químico norte-americano Linus Pauling escreveu uma carta à revista “Nature”, uma das principais publicações científicas do mundo, em 1985, dizendo não acreditar nos resultados de Shechtman.

Caderno de anotações de Daniel Shechtman mostra pontos de interrogação ao lado dos dados: o próprio cientista se surpreendeu com os resultados (Foto: Reprodução)
Na época, o físico israelense era apenas um professor-assistente, batendo de frente com um cientista que já havia recebido dois prêmios Nobel. Após a morte de Pauling, os pesquisadores levaram mais em conta os feitos de Shechtman e, aos poucos, os quasicristais foram sendo reconhecidos. Na década de 1990, grupos foram criados para estudar os quasicristais em todo o mundo.

"Mesmo com todo o prestígio, Pauling não tinha dados para contestar os dados experimentais de Shechtman", afirma Pinheiro. “O trabalho de Shechtman obrigou que a comunidade repensasse a definição que existia até então de cristal."

Os arranjos de átomos e moléculas em cristais e quasicristais são estudados por uma área da ciência chamada cristalografia. Ela viabiliza muitas pesquisas feitas por profissionais de biologia, física e química. “Quando você vê moléculas representadas em um livro de química ou biologia, aquele desenho foi possível graças a um trabalho da cristalografia”, diz Pinheiro. Em 2013, será celebrado o Ano Internacional da Cristalografia.

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Descobertas duas novas espécies de sapo na Austrália

Anfíbios vivem no extremo norte do país.
Segundo cientista, eles são adaptados para viver em rochas.

Duas novas espécies de sapos que vivem na floresta do Cabo York, no norte da Austrália, foram descritas em edição recente da revista “Zootaxa”. Elas foram batizadas de Cophixalus kulakula e Cophilaxus pakayakulangun, e são parentes próximas entre si, embora vivam em lugares distintos.

Por outro lado, as espécies não se assemelham a outras espécies da região, o que leva a crer que tenha evoluído isoladamente – tão isoladas que sequer a população de aborígenes da área as conhecia.

Suas patas grandes e longas demonstram que os sapos estão adaptados a viver em rochas. Para a família a que pertencem, são relativamente grandes – medem cerca de 4 centímetros de comprimento. Seu principal alimento são as formigas.

Cophixalus kulakula
Cophixalus pakayakulangun
Fonte: G1.com - Natureza

Zoo chinês apresenta doze pandas recém-nascidos

Sob risco de extinção, animais são considerados 'tesouro nacional' na China.

Pandas recém-nascidos foram tratados na província
de Chengdu, na China. (Foto: Reuters / via BBC)

Um centro de reprodução animal em Chengdu, na China, exibiu ao público 12 filhotes de panda recém-nascidos.

Os animais, que nasceram de mães diferentes e em diferentes dias, encantaram os visitantes do lugar.

Segundo o estabelecimento, os animais nasceram saudáveis e estão ganhando peso a cada dia.

Com os 12 novos filhotes, o centro de reprodução tem agora 108 pandas.

Esses ursos são considerados um tesouro nacional na China e uma espécie em risco.

Há dez anos, o país tinha 1,6 mil pandas. Um novo censo está sendo realizado para saber quantos existem atualmente.

Veja o vídeo na íntegra aqui!

Cientistas registram raios de alta energia que desafiam teoria atual

Pulsar emite raios gama com energia superior a 100 bilhões de elétrons-volt.
Fenômeno ocorre na Nebulosa do Caranguejo.

Uma descoberta publicada nesta semana pela revista Science desafia as atuais teorias da astrofísica. Com dados do telescópio Veritas, nos EUA, uma equipe internacional de pesquisadores detectou pulsos de raios gama com energia superior a 100 bilhões de elétrons-volt na Nebulosa do Caranguejo. Essa energia é um milhão de vezes maior do que um raio-X usado na medicina.

Ilustração de como seria pulsar feita sobre uma foto da Nebulosa do Caranguejo, tirada pelo telescópio Hubble (Foto: David A. Aguilar (CfA) / Nasa / ESA)
 
“É a primeira vez que raios gama de energia muito alta foram detectados num pulsar – uma estrela de nêutrons que gira rapidamente, que tem o tamanho de uma cidade e massa maior que a do Sol”, disse Frank Krennrich, da Universidade do Estado de Iowa, nos EUA, um dos autores do estudo.

Segundo ele, o conhecimento que a ciência tem hoje sobre os pulsares não explica uma emissão tão alta de energia. Nenhuma emulsão com mais de 25 bilhões de elétrons-volt tinha sido encontrada até hoje nessa nebulosa.

"Os resultados colocam novos obstáculos sobre o mecanismo de como a emulsão de raios gama é gerada", completou Nepomuk Otte, outro autor da pesquisa.

Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

Cientistas mostram 'capa da invisibilidade' com nanotecnologia

Modelo utiliza o mesmo princípio responsável pelas miragens.
Folha de nanotubos de carbono foi utilizada pela Universidade de Dallas.

Cientistas da Universidade de Dallas demonstram 'capa da invisibilidade' (Foto: Reprodução)


Cientistas da Universidade de Dallas, nos Estados Unidos, demonstraram um modelo funcional de uma "capa da invisibilidade", criada a partir de folhas de nanotubos de carbono. O modelo utiliza o mesmo fenômeno responsável pelas miragens do deserto para esconder objetos.

Os pesquisadores, que apresentaram os resultados do estudo na revista científica Nanotechnology de outubro de 2011, fizeram um vídeo demonstrando a capacidade dos nanotubos de carbono de "esconder" objetos.


O modelo utiliza tubos microscópicos (ou nanotubos) envoltos em folhas com espessura de uma molécula de carbono. O material tem propriedades únicas: apesar de ter a mesma densidade do ar, ele é rígido como o aço. Com ampla capacidade de conduzir e transferir calor para o ar ao seu redor, os nanotubos de carbono são capazes de provocar o tal "efeito miragem".

As miragens, geralmente observadas em desertos ou mesmo em superfícies de asfalto ou concreto, são um provocadas por um fenômeno da ótica no qual os raios de luz são curvados e produzem uma imagem de um objeto distante ou do céu.

O exemplo mais comum é quando um observador pensa estar vendo uma superfície coberta por água, como uma lagoa, no chão. Isso ocorre porque o ar perto do chão é mais quente que o ar acima, fazendo com que os raios de luz se curvem em direção ao olho do observador, em vez de simplesmente refletirem no chão. O resultado é que a pessoa enxerga parte do céu no lugar do chão, e, com a ajuda do cérebro, chega a acreditar que trata-se de um lago.

Por meio de estimulação elétrica, a folha transparente de nanotubos de carbono pode atingir altas temperaturas. Ao transferirem o calor para o ambiente ao seu redor, ela provoca o efeito miragem, fazendo com que os objetos colocados atrás da folha fiquem invisíveis. Com o fim do estímulo elétrico, a folha perde imediatamente seus "poderes".

"A pesquisa nos mostra ainda que podemos otimizar as folhas de nanotubos de carbono para aplicações como projetores termoacústicos em auto-falantes e sonares, com o som sendo produzido por meio de calor modulado por uma corrente elétrica alternada", afirma o autor da pesquisa, Ali Aliev.

Um porta-voz do Instituto de Física (IOP), órgão responsável pela publicação da pesquisa, classificou os resultados do estudo como "notáveis".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O mundo dos fungos

Cientista revela beleza escondida dos fungos em fotos

O cientista Steven L. Stephenson, da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, retratou um mundo pouco conhecido: o dos fungos

"As pessoas não sabem muito sobre o terceiro reino do planeta. Mas os fungos são muito mais interessantes do que a maioria das pessoas percebe", afirmou Stephenson, professor de ciências biológicas da universidade americana

Em seu livro 'The Kingdom Fungi: The Biology of Mushrooms Molds and Lichens', Stephenson explica e mostra um pouco mais os fungos, suas formas, o papel na natureza e a influência nos humanos

"Não se pode fugir dos fungos. Os esporos estão no ar, à sua volta, agora. Mas não os notamos até que eles fazem uma aparição mais óbvia", disse o biólogo

Esta "aparição" ocorre quando os esporos caem em algum lugar onde possam encontrar alimento, seja um pedaço de madeira apodrecendo na floresta ou o pão esquecido no armário
Os fungos também tem um papel essencial nos ecossistemas, pois são responsáveis pela decomposição de vegetais e reciclam os nutrientes de volta para o solo, o que permite o crescimento das plantas. Sem eles, as florestas morreriam

"Se você remover estes fungos, todos os ecossistemas da Terra seriam bem diferentes", disse o cientista
O cientista Steven L. Stephenson, da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, retratou um mundo pouco conhecido: o dos fungos

Em seu livro 'The Kingdom Fungi: The Biology of Mushrooms Molds and Lichens', Stephenson explica e mostra um pouco mais os fungos, suas formas, o papel na natureza e a influência nos humanos

'As pessoas não sabem muito sobre o terceiro reino do planeta. Mas os fungos são muito mais interessantes do que a maioria das pessoas percebe', afirmou Stephenson, professor de ciências biológicas da universidade americana
Fonte: Msn.com

sábado, 1 de outubro de 2011

Estudo aponta as 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas

Cinco estão no Oceano Índico, quatro no Pacífico e duas no Atlântico.
Levantamento é resultado de análise de mais de mil fontes científicas.

Estudo publicado na revista científica online “PLoS ONE” nesta quarta-feira (28) aponta as 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas no mundo.

Tartaruga da espécie Eretmochelys imbricata, da qual quatro diferentes populações aparecem ameaçadas no estudo publicado na 'PLoS ONE'. (Foto: Wallace J. Nichols - CI - Divulgação)

O levantamento é resultado de dois grupos de trabalho com cientistas de diferentes partes do mundo. Ao todo, 1.300 artigos, relatórios e outras fontes foram consultados para atribuir uma pontuação que reflita o nível de risco das populações de tartarugas.

Segundo a organização Conservação Internacional, que patrocinou o estudo, quatro das sete espécies de tartarugas marinhas têm populações que estão entre as 11 mais ameaçadas do mundo. E cinco dessas populações são encontradas no Oceano Índico.

Outras áreas identificadas como os locais mais perigosos para as tartarugas marinhas são o leste do Oceano Pacífico (dos EUA até a América do Sul) e o leste do Oceano Atlântico (na costa oeste da África).

As 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas, segundo o estudo:


•Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no oeste do Oceano Índico
• Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no leste do Oceano Atlântico
• Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), no nordeste do Oceano Atlântico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no leste do Oceano Pacífico
• Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), no leste do Oceano Pacífico
• Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), no norte do Oceano Pacífico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no oeste do Oceano Pacífico

Fonte: G1 Natureza

Golfinhos morrem após encalhe em praia da Indonésia

Segundo autoridades, 23 animais ficaram presos em um banco de areia.
Sete espécimes foram resgatados com vida e devolvidos ao mar.


 
Nesta quinta-feira (29), autoridades ambientais enfileiram corpos de golfinhos que encalharam em uma praia de Ujong Kulon, na província de Banten, na Indonésia. De acordo com a imprensa local, 23 espécimes encalharam no banco de areia, mas 16 morreram. Os demais foram devolvidos ao mar (Foto: Stringer/Reuters)

Uma vala foi aberta em uma praia de Ujong Kulon nesta quinta-feira (29) para enterrar os corpos dos golfinhos mortos (Foto: Stringer/Reuters)

Fonte: G1 Natureza

Baleia-jubarte albina rara é encontrada na costa da Austrália

Animal foi flagrado por homem que navegava com a família no leste do país.
Filhote de mamífero foi achado perto da Grande Barreira de Corais.


O australiano Wayne Fewings encontrou uma baleia-jubarte albina enquanto navegava com a famílias pelas águas das Ilhas Whitsunday, na costa leste da Austrália.

Este animal é raro de ser detectado. O mamífero que Fewings viu era um filhote, que especialistas acreditam ter apenas algumas semanas de idade. O animal estava próximo à Grande Barreira, considerada a maior e mais preservada colônia de corais do mundo.

A região é conhecida pela presença de outra baleia-jubarte albina chamada Migaloo. A legislação australiana protege esses animais contra a pesca, que costumam frequentar a costa de Queensland, um dos estados australianos com litoral no leste do país.
Baleia-jubarte é flagrada no momento do salto na costa australiana. (Foto: Wayne Fewings / via AFP Photo)

Fonte: G1 Natureza

Adolescente fotografa beija-flor albino nos Estados Unidos

Marlin Shank, de 15 anos, flagrou a ave na cidade de Stauton.
Pai do jovem foi quem detectou a espécie do animal.


O voo de um espécime albino de beija-flor-do-pescoço-vermelho (Archilochus colubris) foi eternizado em imagens feitas por um jovem de 15 anos dos Estados Unidos, de acordo com o jornal britânico "Mail Online".

O adolescente Marlin Shank fotografou a ave em um parque da cidade de Stauton, na Virgínia. A espécie é nativa das Américas do Norte e Central, mas este exemplar nasceu com uma mutação genética que deixou suas penas e pele brancas, fato considerado raro.

Segundo a reportagem, Shank não havia notado que a ave era um raro beija-flor-do-pescoço-vermelho. Quem notou a diferença foi o pai do garoto, que ainda o alertou sobre a dificuldade de se encontrar este espécime.
Beija-flor albino é raro, mas a espécie de pescoço vermelho não corre risco de extinção. (Foto: Caters News)
Isto porque o beija-flor albino está desaparecendo da natureza por ser considerado alvo fácil de predadores. Além disso, sua anomalia genética o deixa vulnerável a doenças.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), a espécie beija-flor-do-pescoço-vermelho não corre risco de extinção.

Fonte: G1 Natureza