sábado, 8 de outubro de 2011

Filhote de leão contrabandeado recebe tratamento médico no Líbano

Com cinco semanas de vida, animal seria tratado como bicho de estimação.
O pequeno mamífero será encaminhado em breve para a África do Sul.

Com cinco semanas de vida, o filhote de leão, ainda sem nome, olha diretamente para a câmera em um centro de cuidados médicos para animais localizado em Beirute, no Líbano. A imagem foi feita nesta sexta-feira (7).

De acordo com uma organização de proteção dos animais, o pequeno mamífero foi encontrado pela polícia em um carregamento proveniente da Síria. O leão estava sendo contrabandeado para o Líbano, onde seria utilizado por um comprador não identificado como animal privado.

O leãozinho ainda receberá cuidados no país antes de ser enviado a um santuário da vida animal na África do Sul.
Ainda sem nome, o filhote de leão com cinco semanas de vida recebe tratamento médico no Líbano. De acordo com uma organização ambiental do país, o pequeno mamífero foi contrabandeado para da Síria e seria utilizado como animal de estimação por um comprador ainda não identificado. (Foto: Jamal Saidi/Reuters)

Brasil vai gerar energia elétrica com etanol na Antártida

Estação de pesquisas substituirá diesel mineral por etanol hidratado.
Projeto tem apoio da Petrobras e da Vale Soluções em Energia.

O Brasil será o primeiro país a ter energia elétrica gerada tendo como matéria-prima o etanol no continente antártico. A partir de novembro, a Estação Antártica Comandante Ferraz vai substituir o diesel mineral por etanol hidratado na produção de eletricidade.

A iniciativa conta com investimentos de R$ 2,5 milhões vindos de parceria entre a Petrobras Biocombustível, Vale Soluções em Energia (VSE) e pela Marinha do Brasil.

De acordo com o diretor de etanol da Petrobras Biocombustível, Ricardo Castello Branco, a iniciativa abre a expectativa de criação de um novo campo de uso para o etanol brasileiro na produção de energia elétrica, além de possuir um forte efeito simbólico. "Queremos desenvolver na geração de energia elétrica limpa o mesmo conhecimento e competência que temos na área de etanol combustível", disse Castello Branco.

O executivo explica que, a partir de novembro, será realizado um teste na estação Antártica que deve durar um ano, para que a utilização de etanol sob condições climáticas extremas seja analisada. O teste deve consumir 350 mil litros de etanol hidratado, que serão disponibilizados pela Petrobras, assim como o transporte até a estação. "Desenvolvemos tanques especiais para levar o etanol até lá, construídos sobre trenós para que ele deslize sobre o gelo", explica.

Brasil mantém base de pesquisa na Antártida, como parte do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) (Foto: Alister Doyle / Reuters)

Novo mercado
Segundo o executivo, a utilização de etanol para geração de eletricidade pode ser um mercado importante no médio prazo. "Veja a necessidade de energia do Japão, por exemplo. Grandes geradores que funcionem a partir de etanol poderiam suprir parte dessa demanda", disse.

Parceira do empreendimento, a Vale Soluções em Energia (VSE), de São José dos Campos (SP) produziu o gerador, com capacidade de 250 quilowatts. Segundo o presidente da VSE, James Pessoa, esse volume de energia é suficiente para abastecer e iluminar toda a estação de pesquisa na Antártica. A VSE é uma parceria entre a Vale (que detém 53% da empresa) e o BNDESPar (dono dos outros 47%), que investe em pesquisa, desenvolvimento e produção de sistemas de geração sustentável.

Pessoa explica que a VSE desenvolveu o gerador que opera com etanol hidratado para geração de energia. "Ao contrário do motor que desenvolvemos para ônibus coletivos que estão sendo testados em São Paulo, o gerador da Antártica não precisa de um aditivo extra e funciona apenas com o etanol hidratado puro", disse.

A VSE também construiu geradores para a Amazonas Energia, da Eletrobras, para produzir energia elétrica na Amazônia de forma mais limpa e reduzir a utilização de diesel na região.

Em 2012, a presença brasileira na Antártica completará 30 anos, e a expectativa é de que toda a eletricidade gerada durante a cerimônia que será realizada venha do etanol. Uma das prioridades do Programa Antártico Brasileiro (Proantar) é a qualidade ambiental das operações do Brasil na Antártica.

Por meio desse programa, gerenciado pela Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM), o Brasil realiza estudos sobre os impactos do aumento da concentração de gases de efeito estufa no planeta, além de pesquisas científicas sobre os fenômenos que ocorrem no continente.

Ave tem filhote em ninho construído em lustre de residência em Cuiabá

Casal de cambacica construiu o ninho em lustre de casa de comerciantes.
Ninho é repleto de gravetos, restos de folhas, gramas e até plástico.



Casal entrou no ciclo reprodutivo e ninho já abriga filhote de cambacica que não para de piar pedindo comida. (Foto: Dhiego Maia/G1)

O sobrado de uma família de comerciantes em Cuiabá abriga um casal de visitantes incomum. No lustre da sala, um casal de passarinhos da espécie cambacica, originária do Cerrado, construiu um ninho repleto de gravetos, restos de folhas, gramas e até plástico. 

A arquitetura do ninho deveria parecer com uma taça, mas por conta do local inusitado que o casal de aves escolheu para erguer o refúgio, o ninho ficou disforme. Na última semana, o ninho ganhou mais um morador. A espécie entrou em ciclo reprodutivo e um filhote já pia sem parar dentro do ninho pedindo comida. 

O G1 visitou a residência da família Smerdech e para flagrar mãe e filhote no ninho foram necessárias três horas de observação e paciência. O lustre fica a dois metros de altura em relação ao solo. Ao longo de cada dia, a mãe cambacica sobrevoa pelas redondezas do bairro da Lixeira, na capital, em busca de pequenos insetos e restos de fruta para alimentar o filho. Duas vezes ao dia, ela cumpre a rotina de deixar o filhote cada vez mais forte. 

A comerciante Maria de Fátima Smerdech contou ao G1 que só percebeu que no lustre da casa havia sido construído um ninho pela quantidade de sujeira encontrada no chão da sala. “Eu encontrei um monte de cisco no chão, olhei para cima e já tinha aquele formato de ninho”, disse. Maria de Fátima mantém desde criança, uma grande proximidade com as aves. No passado, ela já criou dois papagaios. Atualmente, ela ainda cuida de uma calopsita, que é atração do mercado. 

Toda a família está envolvida com a presença do ninho na sala. Para Aparecido Smerdech, a presença das aves na casa dele representa uma grande benção. “Nos últimos anos nós temos sido tão abençoados que a escolha desses animais tão puros por nossa casa é uma grande benção”, disse em voz embargada.

A espécie
O G1 entrevistou o ornitólogo, João Batista de Pinho, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para saber mais detalhes a respeito da espécie. Segundo o especialista, a cambacica é uma espécie comum em Cuiabá. “Ela é comum nos quintais de Cuiabá e é uma espécie nectiva. Ela se alimenta do néctar das flores, de pequenos insetos e restos de frutas”, explicou. 

O ornitólogo confessou ao G1 que estranhou a escolha da ave pelo lustre, já que a região concentra uma infinidade de árvores. “É de se estranhar muito. Pelo que eu vi, próximo da casa tem mangueiras que poderiam ser usadas como território para o ninho”, disse. Mas a varanda de dona Maria de Fátima é convidativa para aves. O local é repleto de plantas e muito visitada por aves de outras espécies, como bem-te-vis e pardais. Ela mantém um reservatório de água açucarada, um chamariz para a cambacica e outras espécies. 

A cambacica é uma ave minúscula, não passa de 10 centímetros e pode viver entre quatro a cinco anos. Ela tem papo amarelo e cabeça preta com duas listras brancas paralelas. Pinho esclareceu que a ave não apresenta nenhum risco à saúde humana, por não ser migratória. Na análise do ornitólogo, a ave auxilia no combate à dengue, por se alimentar de insetos dentro da casa. Já o ninho, segundo o ornitólogo, pode ser reutilizado pelo casal de aves, caso não se degrade com o tempo.

Veja o vídeo na íntegra aqui!
Fonte: G1.com

USP está entre as 200 melhores universidades do mundo, diz THE

Universidade de São Paulo aparece em ranking da Times Higher Education.
Harvard cedendo o topo à California Institute of Technology, de Pasadena.

Campus da USP na Cidade Universitária, em São
Paulo (Foto: Divulgação/USP)
A Universidade de São Paulo (USP) é a única representante latino-americana entre os 200 melhores centros universitários do mundo, segundo a lista publicada nesta quinta-feira (7), em Londres, pela Times Higher Education (THE). O ranking avalia o desempenho dos estudantes e a produção acadêmica nas área de engenharia e tecnologia, artes e humanidades, ciências da vida, saúde, física e ciências sociais.

A USP, que esta semana liderou o novo ranking latino-americano de centros de educação superior, aparece na 178ª posição na classificação internacional, ao integrar a lista pela primeira vez. A outra universidade brasileira que aparece no ranking, que conta com 400 instituições de ensino superior, é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), que aparece no bloco de posições entre 276º e 300º lugar (não há uma colocação específica). O ranking de 2010 tinha apenas 200 universidades, e nenhuma instituição brasileira constava.

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Após oito edições da classificação, esta é a primeira vez que a Universidad de Harvard não lidera, cedendo o topo da lista à California Institute of Technology (CalTech), de Pasadena.

Harvard aparece na segunda posição, empatada com a californiana Universidade de Stanford.Na quarta posição surge a Universidade de Oxford, que lidera pela primeira vez entre as instituições britânicas, superando Cambridge, sexta colocada. Entre as duas está Princeton, quinta.

Os 14 primeiros postos são ocupados apenas por instituições americanas e britânicas, e o Instituto Federal de Tecnologia de Zurique quebra esta sequência apenas na 15ª posição.

A relação anual da Times Higher Education, que utilizada dados da Thomson Reuters, é baseada em 13 indicadores, que vão de investimento à pesquisa, passando por publicações científicas, número de doutorados e de estudantes estrangeiros.

Outra lista, publicada em setembro pela QS, antigo sócio da Times Higher Education, coloca na liderança a Universidade de Cambridge, seguida por Harvard e pelo Massachussetts Institute of Technology (MIT).

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Na terça-feira (4), a USP apareceu em primeiro lugar em outro ranking acadêmico, o ranking QS de universidades da América Latina. O Brasil teve 31 instituições entre as cem melhores deste ranking.

No ranking mundial da QS, a USP aparece em 169º lugar. Já no Webometrics Ranking of World Universities, que avalia o desempenho da universidade em sua produção na internet, a USP está em 43º lugar no mundo.

Fonte: G1.com - Vestibular e Educação

Entenda o que é quasicristal, material que rendeu Nobel a israelense

Físico brasileiro explicou ao G1 a pesquisa de Daniel Shechtman.
Israelense foi o vencedor da premiação na categoria 'química'.


O cientista Daniel Shechtman, ganhador do Nobelde química de 2011. (Foto: Baz Ratner / Reuters)

O anúncio do vencedor do Nobel de química de 2011 fez justiça ao físico Daniel Shechtman, um cientista contestado durante a década de 1980 por ter descoberto um material de nome curioso: os quasicristais.

O israelense foi escolhido como ganhador o prêmio máximo da ciência nesta quarta-feira (5) após ter lutado por anos para convencer seus colegas de trabalho que os quasicristais existiam.

O G1 conversou com o professor Carlos Basílio Pinheiro, professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para entender o que são esses materiais.

Pinheiro explica que cristais são objetos formados por conjuntos de átomos organizados no espaço periodicamente. A menor unidade de cristal que se repete no espaço recebe o nome de célula unitária. Dentro dela, podem ser encontrados desde um até milhares de átomos.

Já os quasicristais não possuem células unitárias. Eles também não possuem um padrão que se repita nas três dimensões do espaço. Existe uma fórmula matemática que define a estrutura dos quasicristais, mas o "esqueleto" do material é diferente de um cristal, já que não existe um conjunto de átomos que seja repetido.

Elétrons
Quando uma onda de luz ou som encontra um obstáculo em sua propagação acontece um fenômeno chamado difração. Elétrons e nêutrons também podem sofrer difração pois se comportam como partícula e como onda.No experimento de Shechtman, um feixe de elétrons foi lançado contra ligas metálicas de alumínio com ferro, ou cromo ou manganês. O cientista verificou que a difração formada não era compatível com aquilo que seria esperado para um cristal."É aí que está a mudança de paradigma que veio após o trabalho Shechtman", explica Pinheiro. "O tipo de simetria encontrado não era aceito na época pela comunidade científica como característica de um cristal."

Repercussão
Após descobrir a existência dos quasicristais e publicar sua pesquisa em uma revista especializada em física ("Physical Review Letters"), Shechtman recebeu duras críticas da comunidade científica. O químico norte-americano Linus Pauling escreveu uma carta à revista “Nature”, uma das principais publicações científicas do mundo, em 1985, dizendo não acreditar nos resultados de Shechtman.

Caderno de anotações de Daniel Shechtman mostra pontos de interrogação ao lado dos dados: o próprio cientista se surpreendeu com os resultados (Foto: Reprodução)
Na época, o físico israelense era apenas um professor-assistente, batendo de frente com um cientista que já havia recebido dois prêmios Nobel. Após a morte de Pauling, os pesquisadores levaram mais em conta os feitos de Shechtman e, aos poucos, os quasicristais foram sendo reconhecidos. Na década de 1990, grupos foram criados para estudar os quasicristais em todo o mundo.

"Mesmo com todo o prestígio, Pauling não tinha dados para contestar os dados experimentais de Shechtman", afirma Pinheiro. “O trabalho de Shechtman obrigou que a comunidade repensasse a definição que existia até então de cristal."

Os arranjos de átomos e moléculas em cristais e quasicristais são estudados por uma área da ciência chamada cristalografia. Ela viabiliza muitas pesquisas feitas por profissionais de biologia, física e química. “Quando você vê moléculas representadas em um livro de química ou biologia, aquele desenho foi possível graças a um trabalho da cristalografia”, diz Pinheiro. Em 2013, será celebrado o Ano Internacional da Cristalografia.

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Descobertas duas novas espécies de sapo na Austrália

Anfíbios vivem no extremo norte do país.
Segundo cientista, eles são adaptados para viver em rochas.

Duas novas espécies de sapos que vivem na floresta do Cabo York, no norte da Austrália, foram descritas em edição recente da revista “Zootaxa”. Elas foram batizadas de Cophixalus kulakula e Cophilaxus pakayakulangun, e são parentes próximas entre si, embora vivam em lugares distintos.

Por outro lado, as espécies não se assemelham a outras espécies da região, o que leva a crer que tenha evoluído isoladamente – tão isoladas que sequer a população de aborígenes da área as conhecia.

Suas patas grandes e longas demonstram que os sapos estão adaptados a viver em rochas. Para a família a que pertencem, são relativamente grandes – medem cerca de 4 centímetros de comprimento. Seu principal alimento são as formigas.

Cophixalus kulakula
Cophixalus pakayakulangun
Fonte: G1.com - Natureza

Zoo chinês apresenta doze pandas recém-nascidos

Sob risco de extinção, animais são considerados 'tesouro nacional' na China.

Pandas recém-nascidos foram tratados na província
de Chengdu, na China. (Foto: Reuters / via BBC)

Um centro de reprodução animal em Chengdu, na China, exibiu ao público 12 filhotes de panda recém-nascidos.

Os animais, que nasceram de mães diferentes e em diferentes dias, encantaram os visitantes do lugar.

Segundo o estabelecimento, os animais nasceram saudáveis e estão ganhando peso a cada dia.

Com os 12 novos filhotes, o centro de reprodução tem agora 108 pandas.

Esses ursos são considerados um tesouro nacional na China e uma espécie em risco.

Há dez anos, o país tinha 1,6 mil pandas. Um novo censo está sendo realizado para saber quantos existem atualmente.

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Cientistas registram raios de alta energia que desafiam teoria atual

Pulsar emite raios gama com energia superior a 100 bilhões de elétrons-volt.
Fenômeno ocorre na Nebulosa do Caranguejo.

Uma descoberta publicada nesta semana pela revista Science desafia as atuais teorias da astrofísica. Com dados do telescópio Veritas, nos EUA, uma equipe internacional de pesquisadores detectou pulsos de raios gama com energia superior a 100 bilhões de elétrons-volt na Nebulosa do Caranguejo. Essa energia é um milhão de vezes maior do que um raio-X usado na medicina.

Ilustração de como seria pulsar feita sobre uma foto da Nebulosa do Caranguejo, tirada pelo telescópio Hubble (Foto: David A. Aguilar (CfA) / Nasa / ESA)
 
“É a primeira vez que raios gama de energia muito alta foram detectados num pulsar – uma estrela de nêutrons que gira rapidamente, que tem o tamanho de uma cidade e massa maior que a do Sol”, disse Frank Krennrich, da Universidade do Estado de Iowa, nos EUA, um dos autores do estudo.

Segundo ele, o conhecimento que a ciência tem hoje sobre os pulsares não explica uma emissão tão alta de energia. Nenhuma emulsão com mais de 25 bilhões de elétrons-volt tinha sido encontrada até hoje nessa nebulosa.

"Os resultados colocam novos obstáculos sobre o mecanismo de como a emulsão de raios gama é gerada", completou Nepomuk Otte, outro autor da pesquisa.

Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

Cientistas mostram 'capa da invisibilidade' com nanotecnologia

Modelo utiliza o mesmo princípio responsável pelas miragens.
Folha de nanotubos de carbono foi utilizada pela Universidade de Dallas.

Cientistas da Universidade de Dallas demonstram 'capa da invisibilidade' (Foto: Reprodução)


Cientistas da Universidade de Dallas, nos Estados Unidos, demonstraram um modelo funcional de uma "capa da invisibilidade", criada a partir de folhas de nanotubos de carbono. O modelo utiliza o mesmo fenômeno responsável pelas miragens do deserto para esconder objetos.

Os pesquisadores, que apresentaram os resultados do estudo na revista científica Nanotechnology de outubro de 2011, fizeram um vídeo demonstrando a capacidade dos nanotubos de carbono de "esconder" objetos.


O modelo utiliza tubos microscópicos (ou nanotubos) envoltos em folhas com espessura de uma molécula de carbono. O material tem propriedades únicas: apesar de ter a mesma densidade do ar, ele é rígido como o aço. Com ampla capacidade de conduzir e transferir calor para o ar ao seu redor, os nanotubos de carbono são capazes de provocar o tal "efeito miragem".

As miragens, geralmente observadas em desertos ou mesmo em superfícies de asfalto ou concreto, são um provocadas por um fenômeno da ótica no qual os raios de luz são curvados e produzem uma imagem de um objeto distante ou do céu.

O exemplo mais comum é quando um observador pensa estar vendo uma superfície coberta por água, como uma lagoa, no chão. Isso ocorre porque o ar perto do chão é mais quente que o ar acima, fazendo com que os raios de luz se curvem em direção ao olho do observador, em vez de simplesmente refletirem no chão. O resultado é que a pessoa enxerga parte do céu no lugar do chão, e, com a ajuda do cérebro, chega a acreditar que trata-se de um lago.

Por meio de estimulação elétrica, a folha transparente de nanotubos de carbono pode atingir altas temperaturas. Ao transferirem o calor para o ambiente ao seu redor, ela provoca o efeito miragem, fazendo com que os objetos colocados atrás da folha fiquem invisíveis. Com o fim do estímulo elétrico, a folha perde imediatamente seus "poderes".

"A pesquisa nos mostra ainda que podemos otimizar as folhas de nanotubos de carbono para aplicações como projetores termoacústicos em auto-falantes e sonares, com o som sendo produzido por meio de calor modulado por uma corrente elétrica alternada", afirma o autor da pesquisa, Ali Aliev.

Um porta-voz do Instituto de Física (IOP), órgão responsável pela publicação da pesquisa, classificou os resultados do estudo como "notáveis".

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O mundo dos fungos

Cientista revela beleza escondida dos fungos em fotos

O cientista Steven L. Stephenson, da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, retratou um mundo pouco conhecido: o dos fungos

"As pessoas não sabem muito sobre o terceiro reino do planeta. Mas os fungos são muito mais interessantes do que a maioria das pessoas percebe", afirmou Stephenson, professor de ciências biológicas da universidade americana

Em seu livro 'The Kingdom Fungi: The Biology of Mushrooms Molds and Lichens', Stephenson explica e mostra um pouco mais os fungos, suas formas, o papel na natureza e a influência nos humanos

"Não se pode fugir dos fungos. Os esporos estão no ar, à sua volta, agora. Mas não os notamos até que eles fazem uma aparição mais óbvia", disse o biólogo

Esta "aparição" ocorre quando os esporos caem em algum lugar onde possam encontrar alimento, seja um pedaço de madeira apodrecendo na floresta ou o pão esquecido no armário
Os fungos também tem um papel essencial nos ecossistemas, pois são responsáveis pela decomposição de vegetais e reciclam os nutrientes de volta para o solo, o que permite o crescimento das plantas. Sem eles, as florestas morreriam

"Se você remover estes fungos, todos os ecossistemas da Terra seriam bem diferentes", disse o cientista
O cientista Steven L. Stephenson, da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, retratou um mundo pouco conhecido: o dos fungos

Em seu livro 'The Kingdom Fungi: The Biology of Mushrooms Molds and Lichens', Stephenson explica e mostra um pouco mais os fungos, suas formas, o papel na natureza e a influência nos humanos

'As pessoas não sabem muito sobre o terceiro reino do planeta. Mas os fungos são muito mais interessantes do que a maioria das pessoas percebe', afirmou Stephenson, professor de ciências biológicas da universidade americana
Fonte: Msn.com