sábado, 22 de outubro de 2011

Nasa e Japão divulgam mais completo mapa topográfico da Terra em 3D

Imagens foram feitas por instrumento Aster, a bordo do satélite Terra.

A Nasa e o governo japonês divulgaram esta semana o mais completo mapa topográfico da Terra em 3D.

As imagens detalhadas de montanhas, vales, lagos, rios e mares foram feitas com o instrumento japonês Aster (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer), a bordo do satélite Terra, da Nasa.

A câmera do Aster registra imagens que vão do espectro visível até o infravermelho.

O efeito tridimensional é criado através da sobreposição de imagens levemente diferentes em duas dimensões.

O projeto já mapeou 99% da massa terrestre, de 83 graus de latitude norte a 83 graus de latitude sul, usando informações como temperatura da superfície, reflectância e elevação.

Projeto já mapeou 99% da 'massa' terrestre, até 83 graus de latitude norte e sul. (Foto: Nasa / Aster (Japão))
Efeito tridimensional é criado com imagens diferentes em 2 dimensões. (Foto: Nasa / Aster (Japão))
Fonte: G1 - Mundo

Astrônomos encontram planeta ‘bebê’ momentos após nascimento

Astro tem 'apenas' dois milhões de anos e está a 450 anos-luz.
Encontrar exoplanetas tão jovens é raro na astronomia.

Astrônomos divulgaram nesta quinta-feira (20) imagens de um planeta tão jovem que pode ser considerado praticamente um recém-nascido. O planeta “bebê” está a 450 anos-luz da Terra e tem “apenas” dois milhões de anos – quase nada em termos planetários.

À esquerda, o disco de gás e poeira com um espaço vazio no meio que indica a presença de um planeta em formação. À direita, a imagem infravermelha mostra o planeta (em azul) (Foto: A. Kraus; M. Ireland 2011)

O astro orbita a estrela LkCa 15 a uma distância equivalente a que Urano está do nosso Sol.

Os cientistas dos Estados Unidos e da Austrália acreditam que ele está em seus primeiros estágios de formação, com discos de gás e poeira se acumulando e torno de um espaço vazio – o que mostra a ação da gravidade. As imagens apoiam uma das teorias sobre a formação dos planetas.

O achado é raro. É muito difícil observar “exoplanetas” (como são chamados os planetas vistos fora do nosso Sistema Solar) tão jovens, porque eles não refletem luz suficiente de suas estrelas para serem vistos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cientistas identificam micróbios que ajudam pandas a comer bambu

Sete espécies de bactérias foram encontradas.
Apesar de ser carnívoro, animal se alimenta de bambu todos os dias.

O sistema digestivo dos pandas gigantes sempre intrigou os cientistas por ter características de animais carnívoros quando eles comem até 12 quilos de bambu todos os dias. Agora, cientistas da Academia de Ciências da China desvendaram esse mistério ao identificar os micróbios que ajudam esses ursos a digerir tanto bambu.

Os pandas, como os seres humanos, são “onívoros” – ou seja, se alimentam tanto de carne quanto de vegetais. Na classificação dos animais, eles estão na ordem dos carnívoros. Apesar disso, 99% de sua alimentação consiste de bambu.

O que despertava a curiosidade dos cientistas é o fato de o sistema digestivo da espécie não ter as enzimas necessárias para sustentar essa dieta. Para explicar isso, a equipe do pesquisador Fuwen Wei fez uma análise genética das bactérias encontradas nas fezes desses animais.

O grupo descobriu sete novas espécies de micro-organismos, até hoje encontradas apenas nos pandas gigantes. Segundo os cientistas, são elas que permitem que a espécie sobreviva comendo praticamente apenas bambu.
Panda gigante comendo bambu (Foto: Divulgação)
Fonte: G1- Ciência e Saúde

USP lança site com coleção de mais de 11 mil imagens de seres marinhos

'Cifonauta' quer expandir conhecimento sobre espécies do fundo do mar.
Mudança climática ameaça biodiversidade nesse ambiente, alerta cientista.


(Confira o vídeo clicando aqui)

Os oceanos ainda escondem muitas surpresas. Milhares de espécies de animais ainda não são conhecidas pelos cientistas, que buscam conhecer estes animais, vertebrados ou não, espalhados pelo mundo.

No Brasil, parte dos trabalhos de pesquisa realizados por especialistas na vida marinha agora estão disponíveis para o público e educadores por meio do site “Cifonauta”, que abrange mais de 11 mil fotografias de seres do mar, além de vídeos e explicações.

Com nome de uma larva marinha, o site foi desenvolvido, nas versões em português e em inglês, pelos biólogos Álvaro Migotto e Bruno Vellutini, ambos do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar), localizado em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo.
 
Além dos periódicos científicos
O banco de dados virtual mostra a fundo as espécies pesquisadas no instituto, expandindo conteúdo que antes podia ser encontrado apenas em publicações científicas, direcionadas a um público restrito.

“A nossa ideia surgiu há alguns anos, devido à carência de conteúdo científico voltado aos organismos marinhos, principalmente aqueles encontrados na biota marinha (conjunto de seres da fauna e flora) brasileira”, disse Álvaro Migotto.

Atualmente, existem 11.075 fotos, 270 vídeos de cerca de 300 espécies encontradas no país e em outras partes do mundo. “Muitas pessoas nos procuravam interessadas em imagens. Agora isto tudo fica disponível em um único local para que a população consiga visualizar e entender melhor os organismos aquáticos. Temos esperança de que o site sirva para aumentar o potencial da educação na área de biologia, além de ser uma divulgação científica”, disse o biólogo.

Imagem ampliada de parte de uma Estrela-do-mar (Foto: Álvaro Migotto)
Museu vivo virtual
Segundo Migotto, ainda há poucos trabalhos de conservação da biodiversidade marinha devido à falta de conhecimento de grande parte da população. Ele afirma que mesmo os documentários ou programas produzidos por redes de televisão mostram, principalmente, animais aquáticos que já são difundidos, como grandes peixes ou mamíferos.

“Seres unicelulares e microscópicos, considerados os mais importantes do oceano porque sustentam as cadeias alimentares, são pouco divulgados, até porque eles são muito pequenos e podem ser vistos apenas com equipamentos. É no mar que está o início da vida”, explica.

Ele afirma ainda que muitos organismos podem desaparecer com a mudança climática, devido à acidificação dos oceanos ou mesmo à elevação da temperatura no fundo do mar, o que fortalece a ideia de arquivar o histórico das espécies.

A ampliação do banco de dados vai acontecer em um primeiro momento apenas por pesquisadores e estudantes do Cebimar. “Queremos incluir dados de peixes, aves marinhas e outras espécies. Mas por enquanto não podemos gerenciar esta atividade porque o site vai continuar evoluindo”, disse o biólogo.

O endereço eletrônico é http://cifonauta.cebimar.usp.br.

Confira a galeria de imagens das espécies marinhas cadastradas pelos pesquisadores.

Fonte: G1.com - Natureza

Polêmico cientista sul-coreano anuncia clonagem de coiotes

Hwang Woo-suk falsificou resultados de uma pesquisa em 2005.
Na atual pesquisa, ele diz que clonou oito animais de espécie em extinção.

O cientista sul-coreano Hwang Woo-suk, anunciou nesta última segunda-feira (17) que conseguiu clonar oito coiotes. Os animais, conhecidos como chacais americanos, correm risco de extinção.


Hwang se tornou polêmico em 2005, quando foi centro de um escândalo científico por falsificar parte dos resultados sobre a obtenção de células-tronco a partir de embriões humanos clonados. Na época, o antigo professor de veterinária da Universidade de Seul reconheceu o erro, foi condenado pelo mal uso de recursos públicos e caiu no esquecimento.


O cientista Hwang Woo-suk, à direita, apresenta um dos coiotes que diz ter clonado (Foto: Shin Young-keun/AP Photo/Yonhap)
Na atual pesquisa, a equipe liderada pelo cientista usou material genético dos coiotes para fertilizar óvulos de cadelas comuns. Os embriões foram introduzidos em fêmeas de cães, que deram à luz aos filhotes de coiote. Hwang e sua equipe trabalham ainda na clonagem de outra espécie de canídeo selvagem africano em risco de extinção.


"Depois de seis anos de inovação, a taxa de sucesso é agora de 50%. Queremos aplicar técnicas de clonagem que aprendemos trabalhando com cães para animais que estão em risco de extinção", afirmou o sul-coreano.


O estudo foi financiado pelo governo da província sul-coreana de Gyeonggi.

Coiotes apresentados nesta segunda-feira (17) por Hwang Woo-suk (Foto: Shin Young-keun/AP Photo/Yonhap)


Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vídeo Lindo (Atualização Supresa) ;D

Olá, seguidores!
Venho aqui apenas postar este vídeo lindo que a querida amiga Denisa Sousa postou no facebook. Ele é de uma beleza incrível, espero que gostem =D



Pandas-vermelhos se 'beijam' ininterruptamente em zoo do Japão

Cena chamou a atenção dos visitantes do zoológico.
Especialistas afirmam que 'beijo' é processo de limpeza dos animais.
 
Um zoológico do Japão divulgou um vídeo que mostra dois exemplares de panda-vermelho (Ailurus fulgens), espécie também conhecida como firefox, se beijando ininterruptamente, fato que atraiu a atenção dos visitantes do local.

De acordo com o site "The Huffington Post", apesar das lambidas entre os animais, não ficou claro se os pandas estavam mesmo se beijando ou simplesmente se limpando. Especialistas ouvidos pelo site afirmam que os pandas-vermelhos têm o costume de lamber a pele para retirar sujeiras ou restos de comida que ficam ao redor da boca.

Segundo a organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), os firefox são considerados vulneráveis, principalmente por atividades agrícolas que ameaçam seu habitat. Estimativa da ONG é que atualmente existem cerca de 20 mil espécimes distribuídos por todo o planeta.

Imagem mostra dois exemplares de panda-vermelho se beijando em zoológico do Japão. A espécie, também conhecida como firefox, é considerada vulnerável na natureza (Foto: Reprodução)

Chuva de meteoros sexta e sábado

Agora sim, vamos de chuva de meteoros.


Agora por esses dias, a Terra atravessa a órbita do cometa Halley, o mais famoso dos cometas, que tem um período orbital de 75-76 anos. A última passagem dele pelas vizinhanças da Terra foi em 1986. Esse cometa é assim chamado em homenagem ao astrônomo inglês Edmond Halley que não foi descobridor (existem registros antiquíssimos da passagem dele), mas sim quem calculou sua órbita prevendo que aproximadamente a cada 76 anos ele retornaria.


Quando um cometa atravessa o espaço, ele deixa para trás um rastro de partículas, que vão de minúsculos grãos de poeira a pequenas pedras. Quando a Terra intercepta esse rastro, essas partículas entram na atmosfera e com o atrito com o ar acabam evaporando. São as populares “estrelas cadentes”. Alguns conseguem sobreviver a esta entrada e acabam chegando à superfície.


Agora entre os dias 21 e 22 de outubro a Terra estará atravessando essa trilha de detritos deixados pelo Halley.



Isso significa que haverá um aumento significativo no número de meteoros por esses dias, ocorrendo a chuva Orionídeos. Na verdade, esse máximo deve ocorrer nas horas antes do amanhecer destes dias, com uma forte concorrência da Lua que está na fase crescente. Já pode ser possível notar alguns meteoros (especialmente os mais brilhantes) a partir da meia noite.


Os meteoros vão parecer todos surgirem de uma mesma região do céu, justamente na constelação de Órion, daí o seu nome.


Órion é bem fácil de achar, pois as Três Marias formam o seu cinturão. Então procure um local escuro, leve uma cadeira de praia (acredite, isso ajuda a evitar torcicolos no dia seguinte) e procure por Órion. Mesmo com a Lua atrapalhando um pouco, os Orionídeos são conhecidos por serem brilhantes e deixarem um rastro persistente no céu. Vale a pena tentar!

Britânico se torna a primeira pessoa a ser mumificada em 3 mil anos

Ex-motorista de táxi doou seu corpo para que ele fosse preservado usando técnicas do Egito antigo.
Doutor Stephen Buckley e a múmia de
Alan Billis (Foto: PA)
Um ex-motorista de táxi britânico se tornou a primeira pessoa em 3 mil anos a ser mumificada com as mesmas técnicas usadas no Egito antigo.

Alan Billis, de 61 anos, havia recebido o diagnóstico de câncer terminal nos pulmões quando viu um anúncio no jornal que pedia um doador interessado em ter seu corpo mumificado.

Apesar do susto inicial, sua esposa, Jan, apoiou a decisão.

'Sou a única mulher do país que pode dizer que tem um marido múmia.'

Documentário
O processo de transformação de Billis em múmia ao longo de meses foi filmado e será apresentado este mês na Grã-Bretanha no documentário 'Mummifying Alan: Egypt's Last Secret' ('Mumificando Alan: O Último Segredo do Egito') do Channel 4.

Alan e Jan Billis (Foto: PA)
Um dos especialistas que participaram do experimento, Stephen Buckley, passou 19 anos tentando descobrir as técnicas usadas pelos egípcios, analisando múmias e amostras de tecidos, antes de aplicar seus conhecimentos no corpo de Billis, no Instituto Médico-Legal de Sheffield.

A pele do britânico foi coberta com óleos e seu corpo, imerso em um banho de sal por mais de um mês para desidratá-lo.

Em seguida, o corpo foi envolto em tecido - como uma múmia clássica - ficando protegido de luz e de insetos. A esposa de Billis fez então uma visita e deixou fotografias e desenhos feitos por seus netos.

Após três meses, o processo foi considerado completo.

'A pele tinha essa aparência de couro, o que indica que ele estava completamente mumificado. Isso me deixa completamente seguro de que seus tecidos foram mumificados corretamente e de forma muito bem sucedida', disse o patologista forense Peter Vanezis, que participou do programa.

'Faraó'
Alan Billis disse que uma de suas grandes motivações para doar seu corpo para mumificação foram seus netos.

'Talvez isso dê a eles uma ideia de quem foi seu avô. Não sei. Eles provavelmente vão contar a alguém na escola que 'meu avô é um faraó'. Esse é meu legado, eu acho', disse ele.

A esposa de Billis inicialmente relutou em ver o corpo do marido mumificado, mas seis meses após sua morte decidiu visitar o corpo e tocou sua mão.

Ela acredita que o marido teria aprovado o resultado.

'Ele teria ficado jubilante.'

Os cientistas acreditam que as técnicas utilizadas no experimento podem ser úteis para o desenvolvimento de uma alternativa ao formol para a preservação de tecidos.