Fotógrafo reúne em livro retratos de animais que podem desaparecer do planeta
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Acima, um babuíno de cinco meses de idade, criado em cativeiro. |
O norte-americano Joel Satore fotografou em seu estúdio vários animais ameaçados de extinção. Ele faz parte de um projeto que tem a finalidade de aumentar a conscientização sobre a preservação da vida selvagem.
Satore trabalha para a National Geographic Society há 20 anos e planeja registrar mais espécies em extinção em todo o mundo. "As pessoas não vão tentar salvar os animais se não souberem que eles existem", explica ele.
Satore reuniu algumas das imagens no livro 'Raros - As espécies ameaçadas da América', que custa R$ 38.
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Satore fotografou a maior parte dos animais em estúdio, contra fundos brancos ou pretos, para dar mais destaque à aparência impressionante das espécies. Acima, uma cacatua-das-palmeiras. |
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Segundo o fotógrafo, retratar os animais na natureza seria um desserviço a eles, já que alguns, como o animal são tão pequenos que não poderiam ser vistos em seu habitat. A fotografia mostra o 'Phyllobates terribilis', considerado um dos anfíbios mais venenosos do mundo. |
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Para Satore, as fotos de estúdio fazem com que todos os animais tenham o mesmo tamanho proporcional e sejam tratados com a mesma importância. Na foto acima, um furão-de-patas-negras. |
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"Fotografar os animais em fundos pretos e brancos significa que cada um deles recebe a mesma consideração", disse o fotógrafo. A imagem mostra a fêmea de um elefante-africano. |
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Ele diz que pretende mostrar que há "beleza, graça e valor em animais grandes e pequenos" para encorajar as pessoas a lutar por sua preservação. Na imagem, um lêmure-negro. |
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O fotógrafo trabalha para a National Geographic Society há 20 anos e planeja registrar imagens de espécies em extinção em todo o mundo. Na foto, uma víbora-de-pestana. |
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"As pessoas não vão tentar salvar os animais se não souberem que eles existem", diz Satore, que tem 49 anos. Na foto, uma raposa da Ilha de Santa Catalina, na Califórnia. |
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Segundo ele, alguns animais tiveram que ser fotografados dentro de suas jaulas no zoológico, por serem muito perigosos. Nestes casos, ele pintava o fundo da jaula com a cor desejada para o fundo da imagem. Acima, um hipopótamo. |
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Outras espécies foram difíceis de ser fotografadas porque eram muito rápidas e algumas eram tão raras que só puderam ser levadas para o estúdio com autorização do governo norte-americano. Na imagem, uma salamandra-tigre da Califórnia. |
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Ele diz ainda que precisava esperar um momento em que os animais parassem de se mover para fotografar, já que era difícil manter o foco da câmera neles. Na foto, um jupará, mamífero que pode ser encontrado na Amazônia. |
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Satore reuniu algumas das imagens no livro 'Raros - As espécies ameaçadas da América'. Na foto acima, uma tartaruga-do-pântano. |
Fonte:
Msn.com
Fotos de: BBC Brasil - Joel Satore; National Geographic Stock; Caters
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