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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Elefante emite sons semelhantes a palavras em coreano, diz estudo

Mamífero de zoo da Coreia do Sul consegue 'falar' ao menos 5 palavras.
Convivência em excesso com humanos pode ter influenciado animal.


Veja o vídeo aqui
Um exemplar de elefante-asiático chamado Koshik consegue imitar a fala humana ao pronunciar palavras em coreano, que podem ser facilmente compreendidas por aqueles que conhecem o idioma.

O vocabulário do mamífero consiste exatamente em cinco palavras, segundo relato de pesquisadores da Áustria, Coreia do Sul e Sri Lanka publicado nesta quinta-feira (1º) na revista científica “Current Biology”.

De acordo com os cientistas, o elefante é capaz de reproduzir as palavras annyong (olá), anja(sentar), aniya (não), nuo (deitar) e choah (bom). Sua habilidade com a linguagem pode fornecer dados importantes sobre a evolução do aprendizado vocal, fundamental para o discurso e canto humanos.

Convivência
A investigação científica revela que o elefante Koshik é capaz de combinar dois padrões diferentes de timbre e tom de voz, imitando, com precisão, falas de seus treinadores.

Os estudiosos conseguiram comprovar que o elefante emitia sons parecidos com palavras em coreano com a ajuda de falantes nativos. Apesar de pronunciar tais sons, o elefante não entende o que fala, diz a pesquisa.

Foto mostra os pesquisadores coletando sons do elefante Koshik no zoológico Everland, na Coreia do Sul (Foto: Divulgação/Current Biology)
Foto mostra os pesquisadores coletando sons do elefante Koshik no zoológico Everland, na Coreia do Sul (Foto: Divulgação/Current Biology)

Ainda não está claro como Koshik adotou tal comportamento, mas os cientistas trabalham com a hipótese de que sua criação em um zoológico e convívio apenas com humanos tenha facilitado o desenvolvimento deste comportamento.

Apesar dos elefantes não terem lábios, possuem uma grande laringe capaz de produzir sons graves, o que possibilita a imitação dos sons humanos. Há relatos de elefantes-africanos e asiáticos que conseguem reproduzir o barulho de motores ou ainda emitir sons que lembram os idiomas russo e cazaque (língua oficial do Cazaquistão).

Veneno de cobra age contra câncer de pele, aponta estudo do Butantan

Toxina consegue aumentar em até 70% sobrevida de casos de melanoma.
Teste foi feito com cobaias e deve ser estendido a humanos em dois anos.

Cascavel (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)
Cascavel é uma espécie de cobra venenosa natural
das Américas (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)
Uma toxina encontrada no veneno da cobra cascavel poderia aumentar a sobrevida de casos de câncer de pele em até 70%, segundo um estudo feito com camundongos pelo Instituto Butantan, em São Paulo.

Segundo a geneticista Irina Kerkis, que coordenou a pesquisa, a grande vantagem da proteína crotamina é que, na dose certa, ela distingue células normais das cancerosas e consegue entrar dentro destas, com um efeito que dura até 24 horas. Isso permitiria que a substância fosse administrada apenas uma vez por dia, reduzindo os efeitos colaterais da quimioterapia.

"A crotamina inibe o crescimento das células alteradas e as mata. Em alguns casos, o câncer praticamente desapareceu", conta a geneticista, que orientou o trabalho do doutorando da Universidade de São Paulo (USP) Alexandre Pereira, na área de biotecnologia.

A toxina retirada dessa espécie de cobra peçonhenta (Crotalus durissus), que tem um chocalho na cauda e é natural do continente americano, vem sendo estudada desde 2004, mas para outras aplicações. Desde 2009, por meio desse estudo, é que os cientistas analisaram seus efeitos contra o câncer.

Primeiro, foram observadas células humanas e animais isoladas, com ação em tumores de mama e pulmão, por exemplo. Na fase seguinte, com 70 camundongos, os autores – que publicaram o estudo no ano passado na revista britânica "Expert Opinion on Investigational Drugs" – viram que a crotamina foi eficiente na contenção de melanoma, um tipo menos comum de câncer de pele, mas extremamente agressivo, pois se espalha rapidamente para outros órgãos.
Crotamina (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)
Crotamina dentro de células cancerosas brilha e
detecta doença (Foto: Instituto Butantan/Divulgação)
Segundo Irina, os testes clínicos com seres humanos devem começar em cerca de dois anos, e dentro de cinco é possível ter um novo medicamento contra o melanoma.

"Os fármacos tradicionais usados na quimioterapia têm grande impacto nas células saudáveis, com muitos efeitos colaterais. Já a crotamina é inofensiva para elas. Além disso, é mais facilmente diluída em água, o que facilita a administração injetável", explica.

O estudo deve continuar agora a pesquisar outras formas de aplicação dessa toxina, por meio de uma "bomba" embaixo da pele que solta a substância em pequenas quantidades durante algumas semanas. Assim, o composto não entra na corrente sanguínea, o que minimiza seu impacto no organismo.

Outro benefício, de acordo com Irina, é que a crotamina das cascavéis não tem o efeito emagrecedor visto nos quimioterápicos normais. Nos testes com cobaias, a proteína mostrou que consegue fazer o indivíduo manter o peso.

A geneticista destaca, ainda, que a substância é uma ferramenta biotecnológica poderosa, que pode ajudar também no diagnóstico do câncer. Isso porque, quando entra nas células cancerosas, a crotamina vira um marcador que detecta o crescimento do tumor e casos de metástase.

"Estamos otimistas, mas ainda é uma pesquisa", ressalta a geneticista.

Segundo ela, uma espécie de escorpião também tem veneno com propriedades parecidas às da crotamina, mas ainda não há pesquisas relacionando o composto com tratamento de câncer.

Fruta fermentada embriaga pássaros e provoca acidentes, diz estudo

Pássaros morreram por conta de colisões sofridas durante a embriaguez.
Incidente aconteceu na Inglaterra.

Um estudo publicado nesta semana na Inglaterra mostra o exemplo da natureza de que álcool e direção não combinam. As vítimas dos acidentes foram pássaros, que se embriagaram depois de ingerir frutas em fermentação.

Os cientistas chegaram à conclusão depois de estudar os corpos de 12 jovens melros – uma espécie de pássaro – que apareceram mortos no pátio de uma escola. As aves estavam claramente feridas, mas, fora isso, não pareciam ter sofrido problemas de saúde antes de morrer.

Os especialistas da Agência de Saúde Animal e Laboratórios Veterinários do Reino Unido procuraram por sinais de alguma infecção, como a gripe aviária, mas não encontraram. O único ponto em comum que chamou a atenção foi o fato de que todos tinham comido a mesma fruta – a sorva.

Essa fruta não é tóxica, mas seu cheiro apontava que ela estava em fermentação – mesmo processo pelo qual o vinho e a cerveja passam. Os exames comprovaram que os pássaros estavam embriagados pela fruta.

Técnicos que monitoraram o comportamento das aves sob o efeito do álcool perceberam que elas tinham dificuldades para voar e constantemente caíam das árvores. Por isso, eles suspeitam que os pássaros mortos tenham colidido durante o voo.

O episódio foi relatado na revista científica "British Medical Journal".

sábado, 3 de novembro de 2012

Galinha põe ovo gigante que escondia outro ovo dentro

Caso ocorreu em Evington, no Reino Unido.
'Ambos estavam totalmente formados', disse britânica.

Uma família de Evington, no Reino Unido, ficou surpresa depois que uma de suas galinhas colocou um ovo medindo 11,1 centímetros e pesando 157 gramas - em média, o ovo de galinha pesa 63 gramas, segundo o jornal "Leicester Mercury"
Galinha colocou ovo de 11,1 centímetros e 157 gramas. (Foto: Reprodução)

A descoberta, porém, não ficou por aí. Ao quebrá-lo, Sheetal Mistry, de 36 anos, descobriu outro ovo perfeitamente formado dentro. "Ambos estavam totalmente formados e saudáveis", disse Sheetal, que é professora de ciência em uma escola local.

Ovo tinha outro perfeitamente formado dentro. (Foto: Reprodução)

A mulher contou que seus filhos gêmeos Anushka e Anaya chegaram a ficar preocupados se galinha tinha ficado ferida ao colocar o ovo gigante. "No dia seguinte, a galinha colocou um ovo normal e parecia bem", afirmou ela.

Tartarugas recém-nascidas podem salvar espécie, dizem especialistas

Réptil do Pacífico já sumiu do Canadá e está em risco nos EUA e México.
Barragens, drenagens, predadores e plantas invasoras reduzem população.


Filhotes de tartaruga do Pacífico (Actinemys marmorata) que acabaram de nascer no Zoológico de Oregon, nos EUA, podem ajudar a salvar a espécie ameaçada de extinção, acreditam especialistas. As informações são do site do jornal britânico "Daily Mail".

Entre os fatores que levaram à diminuição das tartarugas, estão a construção de barragens em rios, a drenagem de regiões alagadas (como charcos e pântanos) e a presença de plantas invasoras e predadores naturais.Os animais são pouco maiores que uma moeda e fazem parte de um programa criado há 20 anos para recuperar a espécie, que já foi prevalente em toda a costa oeste da América do Norte, mas desapareceu do Canadá e está em risco nos EUA e no México.






Os filhotes recém-nascidos serão cuidados pelo zoológico de Oregon até o fim desta estação e, depois, serão devolvidos à natureza com um transmissor eletrônico, que informará a localização deles. Nos últimos 20 anos, o local já lançou ao mar 1.500 tartarugas, e os especialistas preveem que 95% tenham sobrevivido.

Apenas a população na região de cânions Columbia River Gorge, nos estado de Oregon e Washington, passou de 150 em 1990 para 1.500 no ano passado.

O programa de reprodução do zoológico busca que esses répteis cheguem aos níveis anteriores de população. Apesar de as tartarugas da espécie viverem em média 70 anos, só começam a se reproduzir a partir dos 10.

Na vida adulta, os animais chegam a ter de 6 a 8 metros de comprimento e a pesar 2,4 kg. O problema é que, como eles crescem lentamente, ficam muito vulneráveis aos predadores e a riscos em geral. Outro problema é que muitos espécimes ficam isolados e, por isso, têm dificuldade de achar um companheiro para acasalar.

Essa espécie costuma fugir de seres humanos e muitas vezes é encontrada em terrenos de lodo ou sob rochas e troncos submersos. Os animais têm hábitos onívoros, ou seja, comem insetos, lagostas e outros invertebrados aquáticos, peixes, girinos e sapos.

As fêmeas depositam de 5 a 13 ovos duas vezes por ano e pode viajar até 1 km e 90 metros acima da fonte mais próxima de água para pôr os ovos. As mães também gastam um bom tempo preparando o ninho com vegetação, para dificultar que os predadores o encontrem.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Cientistas identificam micróbios que ajudam pandas a comer bambu

Sete espécies de bactérias foram encontradas.
Apesar de ser carnívoro, animal se alimenta de bambu todos os dias.

O sistema digestivo dos pandas gigantes sempre intrigou os cientistas por ter características de animais carnívoros quando eles comem até 12 quilos de bambu todos os dias. Agora, cientistas da Academia de Ciências da China desvendaram esse mistério ao identificar os micróbios que ajudam esses ursos a digerir tanto bambu.

Os pandas, como os seres humanos, são “onívoros” – ou seja, se alimentam tanto de carne quanto de vegetais. Na classificação dos animais, eles estão na ordem dos carnívoros. Apesar disso, 99% de sua alimentação consiste de bambu.

O que despertava a curiosidade dos cientistas é o fato de o sistema digestivo da espécie não ter as enzimas necessárias para sustentar essa dieta. Para explicar isso, a equipe do pesquisador Fuwen Wei fez uma análise genética das bactérias encontradas nas fezes desses animais.

O grupo descobriu sete novas espécies de micro-organismos, até hoje encontradas apenas nos pandas gigantes. Segundo os cientistas, são elas que permitem que a espécie sobreviva comendo praticamente apenas bambu.
Panda gigante comendo bambu (Foto: Divulgação)
Fonte: G1- Ciência e Saúde

USP lança site com coleção de mais de 11 mil imagens de seres marinhos

'Cifonauta' quer expandir conhecimento sobre espécies do fundo do mar.
Mudança climática ameaça biodiversidade nesse ambiente, alerta cientista.


(Confira o vídeo clicando aqui)

Os oceanos ainda escondem muitas surpresas. Milhares de espécies de animais ainda não são conhecidas pelos cientistas, que buscam conhecer estes animais, vertebrados ou não, espalhados pelo mundo.

No Brasil, parte dos trabalhos de pesquisa realizados por especialistas na vida marinha agora estão disponíveis para o público e educadores por meio do site “Cifonauta”, que abrange mais de 11 mil fotografias de seres do mar, além de vídeos e explicações.

Com nome de uma larva marinha, o site foi desenvolvido, nas versões em português e em inglês, pelos biólogos Álvaro Migotto e Bruno Vellutini, ambos do Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (Cebimar), localizado em São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo.
 
Além dos periódicos científicos
O banco de dados virtual mostra a fundo as espécies pesquisadas no instituto, expandindo conteúdo que antes podia ser encontrado apenas em publicações científicas, direcionadas a um público restrito.

“A nossa ideia surgiu há alguns anos, devido à carência de conteúdo científico voltado aos organismos marinhos, principalmente aqueles encontrados na biota marinha (conjunto de seres da fauna e flora) brasileira”, disse Álvaro Migotto.

Atualmente, existem 11.075 fotos, 270 vídeos de cerca de 300 espécies encontradas no país e em outras partes do mundo. “Muitas pessoas nos procuravam interessadas em imagens. Agora isto tudo fica disponível em um único local para que a população consiga visualizar e entender melhor os organismos aquáticos. Temos esperança de que o site sirva para aumentar o potencial da educação na área de biologia, além de ser uma divulgação científica”, disse o biólogo.

Imagem ampliada de parte de uma Estrela-do-mar (Foto: Álvaro Migotto)
Museu vivo virtual
Segundo Migotto, ainda há poucos trabalhos de conservação da biodiversidade marinha devido à falta de conhecimento de grande parte da população. Ele afirma que mesmo os documentários ou programas produzidos por redes de televisão mostram, principalmente, animais aquáticos que já são difundidos, como grandes peixes ou mamíferos.

“Seres unicelulares e microscópicos, considerados os mais importantes do oceano porque sustentam as cadeias alimentares, são pouco divulgados, até porque eles são muito pequenos e podem ser vistos apenas com equipamentos. É no mar que está o início da vida”, explica.

Ele afirma ainda que muitos organismos podem desaparecer com a mudança climática, devido à acidificação dos oceanos ou mesmo à elevação da temperatura no fundo do mar, o que fortalece a ideia de arquivar o histórico das espécies.

A ampliação do banco de dados vai acontecer em um primeiro momento apenas por pesquisadores e estudantes do Cebimar. “Queremos incluir dados de peixes, aves marinhas e outras espécies. Mas por enquanto não podemos gerenciar esta atividade porque o site vai continuar evoluindo”, disse o biólogo.

O endereço eletrônico é http://cifonauta.cebimar.usp.br.

Confira a galeria de imagens das espécies marinhas cadastradas pelos pesquisadores.

Fonte: G1.com - Natureza

Polêmico cientista sul-coreano anuncia clonagem de coiotes

Hwang Woo-suk falsificou resultados de uma pesquisa em 2005.
Na atual pesquisa, ele diz que clonou oito animais de espécie em extinção.

O cientista sul-coreano Hwang Woo-suk, anunciou nesta última segunda-feira (17) que conseguiu clonar oito coiotes. Os animais, conhecidos como chacais americanos, correm risco de extinção.


Hwang se tornou polêmico em 2005, quando foi centro de um escândalo científico por falsificar parte dos resultados sobre a obtenção de células-tronco a partir de embriões humanos clonados. Na época, o antigo professor de veterinária da Universidade de Seul reconheceu o erro, foi condenado pelo mal uso de recursos públicos e caiu no esquecimento.


O cientista Hwang Woo-suk, à direita, apresenta um dos coiotes que diz ter clonado (Foto: Shin Young-keun/AP Photo/Yonhap)
Na atual pesquisa, a equipe liderada pelo cientista usou material genético dos coiotes para fertilizar óvulos de cadelas comuns. Os embriões foram introduzidos em fêmeas de cães, que deram à luz aos filhotes de coiote. Hwang e sua equipe trabalham ainda na clonagem de outra espécie de canídeo selvagem africano em risco de extinção.


"Depois de seis anos de inovação, a taxa de sucesso é agora de 50%. Queremos aplicar técnicas de clonagem que aprendemos trabalhando com cães para animais que estão em risco de extinção", afirmou o sul-coreano.


O estudo foi financiado pelo governo da província sul-coreana de Gyeonggi.

Coiotes apresentados nesta segunda-feira (17) por Hwang Woo-suk (Foto: Shin Young-keun/AP Photo/Yonhap)


Fonte: G1.com - Ciência e Saúde

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Vídeo Lindo (Atualização Supresa) ;D

Olá, seguidores!
Venho aqui apenas postar este vídeo lindo que a querida amiga Denisa Sousa postou no facebook. Ele é de uma beleza incrível, espero que gostem =D



Pandas-vermelhos se 'beijam' ininterruptamente em zoo do Japão

Cena chamou a atenção dos visitantes do zoológico.
Especialistas afirmam que 'beijo' é processo de limpeza dos animais.
 
Um zoológico do Japão divulgou um vídeo que mostra dois exemplares de panda-vermelho (Ailurus fulgens), espécie também conhecida como firefox, se beijando ininterruptamente, fato que atraiu a atenção dos visitantes do local.

De acordo com o site "The Huffington Post", apesar das lambidas entre os animais, não ficou claro se os pandas estavam mesmo se beijando ou simplesmente se limpando. Especialistas ouvidos pelo site afirmam que os pandas-vermelhos têm o costume de lamber a pele para retirar sujeiras ou restos de comida que ficam ao redor da boca.

Segundo a organização ambiental União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), os firefox são considerados vulneráveis, principalmente por atividades agrícolas que ameaçam seu habitat. Estimativa da ONG é que atualmente existem cerca de 20 mil espécimes distribuídos por todo o planeta.

Imagem mostra dois exemplares de panda-vermelho se beijando em zoológico do Japão. A espécie, também conhecida como firefox, é considerada vulnerável na natureza (Foto: Reprodução)

sábado, 8 de outubro de 2011

Filhote de leão contrabandeado recebe tratamento médico no Líbano

Com cinco semanas de vida, animal seria tratado como bicho de estimação.
O pequeno mamífero será encaminhado em breve para a África do Sul.

Com cinco semanas de vida, o filhote de leão, ainda sem nome, olha diretamente para a câmera em um centro de cuidados médicos para animais localizado em Beirute, no Líbano. A imagem foi feita nesta sexta-feira (7).

De acordo com uma organização de proteção dos animais, o pequeno mamífero foi encontrado pela polícia em um carregamento proveniente da Síria. O leão estava sendo contrabandeado para o Líbano, onde seria utilizado por um comprador não identificado como animal privado.

O leãozinho ainda receberá cuidados no país antes de ser enviado a um santuário da vida animal na África do Sul.
Ainda sem nome, o filhote de leão com cinco semanas de vida recebe tratamento médico no Líbano. De acordo com uma organização ambiental do país, o pequeno mamífero foi contrabandeado para da Síria e seria utilizado como animal de estimação por um comprador ainda não identificado. (Foto: Jamal Saidi/Reuters)

Ave tem filhote em ninho construído em lustre de residência em Cuiabá

Casal de cambacica construiu o ninho em lustre de casa de comerciantes.
Ninho é repleto de gravetos, restos de folhas, gramas e até plástico.



Casal entrou no ciclo reprodutivo e ninho já abriga filhote de cambacica que não para de piar pedindo comida. (Foto: Dhiego Maia/G1)

O sobrado de uma família de comerciantes em Cuiabá abriga um casal de visitantes incomum. No lustre da sala, um casal de passarinhos da espécie cambacica, originária do Cerrado, construiu um ninho repleto de gravetos, restos de folhas, gramas e até plástico. 

A arquitetura do ninho deveria parecer com uma taça, mas por conta do local inusitado que o casal de aves escolheu para erguer o refúgio, o ninho ficou disforme. Na última semana, o ninho ganhou mais um morador. A espécie entrou em ciclo reprodutivo e um filhote já pia sem parar dentro do ninho pedindo comida. 

O G1 visitou a residência da família Smerdech e para flagrar mãe e filhote no ninho foram necessárias três horas de observação e paciência. O lustre fica a dois metros de altura em relação ao solo. Ao longo de cada dia, a mãe cambacica sobrevoa pelas redondezas do bairro da Lixeira, na capital, em busca de pequenos insetos e restos de fruta para alimentar o filho. Duas vezes ao dia, ela cumpre a rotina de deixar o filhote cada vez mais forte. 

A comerciante Maria de Fátima Smerdech contou ao G1 que só percebeu que no lustre da casa havia sido construído um ninho pela quantidade de sujeira encontrada no chão da sala. “Eu encontrei um monte de cisco no chão, olhei para cima e já tinha aquele formato de ninho”, disse. Maria de Fátima mantém desde criança, uma grande proximidade com as aves. No passado, ela já criou dois papagaios. Atualmente, ela ainda cuida de uma calopsita, que é atração do mercado. 

Toda a família está envolvida com a presença do ninho na sala. Para Aparecido Smerdech, a presença das aves na casa dele representa uma grande benção. “Nos últimos anos nós temos sido tão abençoados que a escolha desses animais tão puros por nossa casa é uma grande benção”, disse em voz embargada.

A espécie
O G1 entrevistou o ornitólogo, João Batista de Pinho, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), para saber mais detalhes a respeito da espécie. Segundo o especialista, a cambacica é uma espécie comum em Cuiabá. “Ela é comum nos quintais de Cuiabá e é uma espécie nectiva. Ela se alimenta do néctar das flores, de pequenos insetos e restos de frutas”, explicou. 

O ornitólogo confessou ao G1 que estranhou a escolha da ave pelo lustre, já que a região concentra uma infinidade de árvores. “É de se estranhar muito. Pelo que eu vi, próximo da casa tem mangueiras que poderiam ser usadas como território para o ninho”, disse. Mas a varanda de dona Maria de Fátima é convidativa para aves. O local é repleto de plantas e muito visitada por aves de outras espécies, como bem-te-vis e pardais. Ela mantém um reservatório de água açucarada, um chamariz para a cambacica e outras espécies. 

A cambacica é uma ave minúscula, não passa de 10 centímetros e pode viver entre quatro a cinco anos. Ela tem papo amarelo e cabeça preta com duas listras brancas paralelas. Pinho esclareceu que a ave não apresenta nenhum risco à saúde humana, por não ser migratória. Na análise do ornitólogo, a ave auxilia no combate à dengue, por se alimentar de insetos dentro da casa. Já o ninho, segundo o ornitólogo, pode ser reutilizado pelo casal de aves, caso não se degrade com o tempo.

Veja o vídeo na íntegra aqui!
Fonte: G1.com

Descobertas duas novas espécies de sapo na Austrália

Anfíbios vivem no extremo norte do país.
Segundo cientista, eles são adaptados para viver em rochas.

Duas novas espécies de sapos que vivem na floresta do Cabo York, no norte da Austrália, foram descritas em edição recente da revista “Zootaxa”. Elas foram batizadas de Cophixalus kulakula e Cophilaxus pakayakulangun, e são parentes próximas entre si, embora vivam em lugares distintos.

Por outro lado, as espécies não se assemelham a outras espécies da região, o que leva a crer que tenha evoluído isoladamente – tão isoladas que sequer a população de aborígenes da área as conhecia.

Suas patas grandes e longas demonstram que os sapos estão adaptados a viver em rochas. Para a família a que pertencem, são relativamente grandes – medem cerca de 4 centímetros de comprimento. Seu principal alimento são as formigas.

Cophixalus kulakula
Cophixalus pakayakulangun
Fonte: G1.com - Natureza

Zoo chinês apresenta doze pandas recém-nascidos

Sob risco de extinção, animais são considerados 'tesouro nacional' na China.

Pandas recém-nascidos foram tratados na província
de Chengdu, na China. (Foto: Reuters / via BBC)

Um centro de reprodução animal em Chengdu, na China, exibiu ao público 12 filhotes de panda recém-nascidos.

Os animais, que nasceram de mães diferentes e em diferentes dias, encantaram os visitantes do lugar.

Segundo o estabelecimento, os animais nasceram saudáveis e estão ganhando peso a cada dia.

Com os 12 novos filhotes, o centro de reprodução tem agora 108 pandas.

Esses ursos são considerados um tesouro nacional na China e uma espécie em risco.

Há dez anos, o país tinha 1,6 mil pandas. Um novo censo está sendo realizado para saber quantos existem atualmente.

Veja o vídeo na íntegra aqui!

sábado, 1 de outubro de 2011

Estudo aponta as 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas

Cinco estão no Oceano Índico, quatro no Pacífico e duas no Atlântico.
Levantamento é resultado de análise de mais de mil fontes científicas.

Estudo publicado na revista científica online “PLoS ONE” nesta quarta-feira (28) aponta as 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas no mundo.

Tartaruga da espécie Eretmochelys imbricata, da qual quatro diferentes populações aparecem ameaçadas no estudo publicado na 'PLoS ONE'. (Foto: Wallace J. Nichols - CI - Divulgação)

O levantamento é resultado de dois grupos de trabalho com cientistas de diferentes partes do mundo. Ao todo, 1.300 artigos, relatórios e outras fontes foram consultados para atribuir uma pontuação que reflita o nível de risco das populações de tartarugas.

Segundo a organização Conservação Internacional, que patrocinou o estudo, quatro das sete espécies de tartarugas marinhas têm populações que estão entre as 11 mais ameaçadas do mundo. E cinco dessas populações são encontradas no Oceano Índico.

Outras áreas identificadas como os locais mais perigosos para as tartarugas marinhas são o leste do Oceano Pacífico (dos EUA até a América do Sul) e o leste do Oceano Atlântico (na costa oeste da África).

As 11 populações de tartarugas marinhas mais ameaçadas, segundo o estudo:


•Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no oeste do Oceano Índico
• Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-oliva (Lepidochelys olivacea), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no nordeste do Oceano Índico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no leste do Oceano Atlântico
• Tartaruga-cabeçuda (Caretta caretta), no nordeste do Oceano Atlântico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no leste do Oceano Pacífico
• Tartaruga-de-couro (Dermochelys coriacea), no leste do Oceano Pacífico
• Tartaruga cabeçuda (Caretta caretta), no norte do Oceano Pacífico
• Tartaruga-de-pente (Eretmochelys imbricata), no oeste do Oceano Pacífico

Fonte: G1 Natureza

Golfinhos morrem após encalhe em praia da Indonésia

Segundo autoridades, 23 animais ficaram presos em um banco de areia.
Sete espécimes foram resgatados com vida e devolvidos ao mar.


 
Nesta quinta-feira (29), autoridades ambientais enfileiram corpos de golfinhos que encalharam em uma praia de Ujong Kulon, na província de Banten, na Indonésia. De acordo com a imprensa local, 23 espécimes encalharam no banco de areia, mas 16 morreram. Os demais foram devolvidos ao mar (Foto: Stringer/Reuters)

Uma vala foi aberta em uma praia de Ujong Kulon nesta quinta-feira (29) para enterrar os corpos dos golfinhos mortos (Foto: Stringer/Reuters)

Fonte: G1 Natureza

Baleia-jubarte albina rara é encontrada na costa da Austrália

Animal foi flagrado por homem que navegava com a família no leste do país.
Filhote de mamífero foi achado perto da Grande Barreira de Corais.


O australiano Wayne Fewings encontrou uma baleia-jubarte albina enquanto navegava com a famílias pelas águas das Ilhas Whitsunday, na costa leste da Austrália.

Este animal é raro de ser detectado. O mamífero que Fewings viu era um filhote, que especialistas acreditam ter apenas algumas semanas de idade. O animal estava próximo à Grande Barreira, considerada a maior e mais preservada colônia de corais do mundo.

A região é conhecida pela presença de outra baleia-jubarte albina chamada Migaloo. A legislação australiana protege esses animais contra a pesca, que costumam frequentar a costa de Queensland, um dos estados australianos com litoral no leste do país.
Baleia-jubarte é flagrada no momento do salto na costa australiana. (Foto: Wayne Fewings / via AFP Photo)

Fonte: G1 Natureza

Adolescente fotografa beija-flor albino nos Estados Unidos

Marlin Shank, de 15 anos, flagrou a ave na cidade de Stauton.
Pai do jovem foi quem detectou a espécie do animal.


O voo de um espécime albino de beija-flor-do-pescoço-vermelho (Archilochus colubris) foi eternizado em imagens feitas por um jovem de 15 anos dos Estados Unidos, de acordo com o jornal britânico "Mail Online".

O adolescente Marlin Shank fotografou a ave em um parque da cidade de Stauton, na Virgínia. A espécie é nativa das Américas do Norte e Central, mas este exemplar nasceu com uma mutação genética que deixou suas penas e pele brancas, fato considerado raro.

Segundo a reportagem, Shank não havia notado que a ave era um raro beija-flor-do-pescoço-vermelho. Quem notou a diferença foi o pai do garoto, que ainda o alertou sobre a dificuldade de se encontrar este espécime.
Beija-flor albino é raro, mas a espécie de pescoço vermelho não corre risco de extinção. (Foto: Caters News)
Isto porque o beija-flor albino está desaparecendo da natureza por ser considerado alvo fácil de predadores. Além disso, sua anomalia genética o deixa vulnerável a doenças.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN, na sigla em inglês), a espécie beija-flor-do-pescoço-vermelho não corre risco de extinção.

Fonte: G1 Natureza

Morcego têm músculos mais rápidos dentre mamíferos, afirma estudo


Contração é mais rápida já vista, segundo pesquisa.
Ao todo, 190 movimentos por segundo podem ser realizados.


Voar – e saber para onde está indo – no escuro é uma tarefa complicada, mas morcegos conseguem fazer isso com a ajuda de verdadeiros “supermúsculos”, de acordo com um estudo dinamarquês publicado nesta sexta-feira (30).

Segundo a pesquisa liderada por Coen Elemans, os músculos vocais da espécie têm a contração mais rápida de todos os mamíferos. Os resultados foram apresentados na revista “Science”.

Morcegos durante voo estudados na Dinamarca (Foto: Cortesia Lasse Jakobsen; Coen Elemans)

Os músculos desses animais são capazes de fazer contrações cerca de 20 vezes mais rápido que os nossos mais velozes: os dos olhos. Coisa parecida só foi vista antes em cascavéis, peixes e pássaros. É a primeira vez que algo do tipo é observado em um mamífero.

Esses músculos são usados como “sonar” para localizar insetos que vão servir de alimento. Para isso, eles se contraem até 190 vezes por segundo.
Exemplar da espécie de morcego estudada (Foto: Cortesia: Lasse Jakobsen; Coen Elemans)
Fonte: G1.com

Documentarista fica cara a cara com onça que fazendeiros tentavam matar

Felino foi flagrado no AM, onde vinha caçando animais de criadores.
Moradores haviam preparado armadilha; bicho escapou para a mata.



Um raro e assustador momento foi vivido pelo documentarista ambiental Fernando Lara no último dia 17 ao encarar uma onça-pintada, a uma distância de menos de 4 metros, no interior da floresta amazônica.


Com uma câmera, ele conseguiu registrar a imagem do felino durante alguns segundos, mostrando o animal pronto para atacar o grupo. Entretanto, a onça fugiu sem causar ferimentos a nenhum dos presentes.


O encontro inusitado só ocorreu devido a um fato preocupante: fazendeiros da região de Presidente Figueiredo (AM), cidade vizinha a Manaus, caçavam o animal na tentativa de matá-lo. A justificativa era que o espécime havia matado 13 porcos de um criadouro próximo Área de Preservação Ambiental (APA) Caverna Maroaga.






Onça seria alvo de caça
Segundo Fernando Lara, ele e funcionários da APA, ligada ao governo do estado do Amazonas, entraram na floresta no dia 17 de setembro com o objetivo de evitar que a onça-pintada fosse afetada por armadilhas montadas pelos fazendeiros.


“Eles instalaram perto de uma carcaça de animal, que era alimento da onça, espingardas que seriam acionadas assim que o felino pisasse em algum fio. Encontramos esse agricultor e conseguimos reverter a situação, desde que a onça fosse levada para uma região bem distante da fazenda dele”, afirmou Fernando Lara ao Globo Natureza.


“Então fomos procurar o bicho, para que ele entrasse para o interior da floresta. Dentro da unidade de conservação, um dos funcionários avistou a onça e ficamos apreensivos. Até consegui visualizá-la, perto de um tronco caído”, disse.


Neste momento, a onça saltou no tronco, ficando bem próximo do documentarista. “Ela ficou a menos de 4 metros de distância e abaixou as orelhas, preparando-se para investir contra nós. Ela só não atacou porque ninguém correu e a orientação que tinha era de encará-la. Deu certo, porque ela fugiu”, disse.


De acordo com Lara, o animal entrou para uma área preservada, onde não havia risco de ser alvo de caçadores. “Infelizmente, mesmo em regiões conservadas os animais, como a onça, são procurados para serem mortos e, posteriormente, comercializados”, disse.


O documentarista integra o projeto “Rotas Verdes Brasil”, que vai percorrer 18 mil quilômetros, em 20 estados brasileiros, registrando imagens de todos os biomas nacionais durante oito meses. O dia a dia da expedição, que começou em abril deste ano, pode ser acompanhado no site www.rotasverdesbrasil.com.br.


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Fonte: G1 Natureza